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sábado, 20 de abril de 2013

Quem foi Ellen Gould White e por que milhões de pessoas consideram seus escritos de especial valor e significado?

Biografia

Quem foi Ellen Gould White e por que milhões de pessoas consideram seus escritos de especial valor e significado?
Ellen White teve cerca de 2 mil sonhos e visões de Deus
Ellen G. White foi uma pessoa de notáveis talentos espirituais, que viveu a maior parte de sua vida durante o século 19 (1827-1915). Contudo, através de seus escritos, ela continua exercendo um extraordinário impacto sobre milhões de indivíduos ao redor do mundo.
Durante toda a sua vida ela escreveu mais de 5.000 artigos e 49 livros; mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 150 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 90 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de tópicos, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, evangelismo, profecias, trabalho de publicações, nutrição e administração. Sua obra-prima sobre o viver cristão feliz, Caminho a Cristo, já foi publicada em cerca de 150 idiomas.
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que Ellen White foi muito mais que apenas uma escritora talentosa – creem que ela foi apontada por Deus para ser uma mensageira especial, a fim de atrair a atenção de todos para as Sagradas Escrituras, e ajudá-los a se prepararem para a segunda vinda de Cristo. Desde os 17 anos de idade até a ocasião de seu falecimento aos 87 anos, Deus lhe concedeu cerca de 2000 sonhos e visões. As visões variavam em duração, podendo ser de menos de um minuto até cerca de quatro horas. O conhecimento e conselhos recebidos através dessas revelações foram por ela escritos, a fim de serem compartilhados com outros. Assim, seus escritos são aceitos pelos Adventistas do Sétimo Dia como inspirados, e a qualidade excepcional dessas obras é reconhecida mesmo por leitores ocasionais.
Os livros de Ellen White auxiliam na compreensão da Bíblia.
 Como nos é declarado no livro Nisto Cremos “Os escritos de Ellen White não constituem um substituto para a Bíblia. Não podem ser colocados no mesmo nível. As Escrituras Sagradas ocupam posição única, pois são o único padrão pelo qual os seus escritos – ou quaisquer outros – devem ser julgados e ao qual devem estar subordinados” (Nisto Cremos, Associação Ministerial, Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989, p. 305).
Contudo, conforme escreveu Ellen White, “O fato de que Deus revelou Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra, não tornou desnecessária a contínua presença e direção do Espírito Santo. Ao contrário, o Espírito foi prometido por nosso Salvador para aclarar a Palavra a Seus servos, para iluminar e aplicar os seus ensinos” (O Grande Conflito, p. 9).
 A biografia a seguir é um relato mais detalhado da vida e obra dessa extraordinária mulher, a qual, passando por todos os testes de um verdadeiro profeta, conforme apontados pelas Sagradas Escrituras, ajudou no estabelecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

QUEM FOI ELLEN G. WHITE?

UMA BREVE BIOGRAFIA POR ARTHUR L. WHITE

Quem foi Ellen G. White e porque milhões de pessoas consideram seus escritos de especial valor e significado? 

Ela era uma pessoa de notáveis talentos espirituais, que viveu a maior parte de sua vida durante o século XIX (1827-1915), mas através de seus escritos ela continua exercendo um extraordinário impacto em milhões de indivíduos ao redor do mundo.
Durante toda a sua vida ela escreveu mais de 5.000 artigos e 49 livros; mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 100 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 70 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de tópicos, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, evangelismo, profecias, trabalho de publicações, nutrição e administração. Sua obra-prima sobre o viver cristão feliz, Caminho à Cristo, já foi publicada em cerca de 150 idiomas. Os adventistas do sétimo dia creem que a Sra. White era mais que uma escritora talentosa, ela foi apontada por Deus para ser uma mensageira especial a fim de atrair a atenção de todos para as Santas Escrituras, e para ajudá-los a se prepararem para a segunda vinda de Cristo.
Desde os 17 anos de idade até o seu falecimento, aos 87 anos, Deus lhe deu cerca de 2000 sonhos e visões. As visões variavam em duração, podendo ser de menos de um minuto até cerca de quatro horas. O conhecimento e conselhos recebidos através dessas revelações foram por ela escritos a fim de serem compartilhados com outros. Assim, seus escritos são aceitos como inspirados pelos adventistas do sétimo dia, e a qualidade excepcional dessas obras são reconhecidas mesmo pelos leitores ocasionais. Como nos é declarado no livro Nisto Cremos “Os escritos de Ellen White não constituem um substitutivo para a Bíblia. Não podem ser colocados no mesmo nível. As Escrituras Sagradas ocupam posição única, pois são o único padrão pelo qual os seus escritos, ou quaisquer outros, devem ser julgados e ao qual devem estar subordinados.” (Nisto Cremos, Associação Ministerial, Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989, p. 305).
Contudo, conforme escreveu Ellen White, “O fato de que Deus revelou Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra, não tornou desnecessária a contínua presença e direção do Espírito Santo. Ao contrário, o Espírito foi prometido por nosso Salvador para aclarar a Palavra a Seus servos, para iluminar e aplicar os seus ensinos.” (O Grande Conflito, p. 9). A biografia a seguir é um relato mais detalhado da vida e obras dessa extraordinária mulher que, passando por todos os testes de um verdadeiro profeta conforme apontados pelas Sagradas Escrituras, ajudou no estabelecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Os primeiros anos

A 26 de novembro de 1827 nasceram duas meninas gêmeas à casa de Roberto e Eunice Harmon. Ellen e Elisabete foram os nomes dados a essas meninas. A pequena fazenda da colina (agora conhecida como “Fort Hill Farm”), ficava perto da vila de Gorham, Maine, cerca de dezenove quilômetros a leste de Portland, Maine, no nordeste dos Estados Unidos. Visto haver oito filhos na família Harmon, podemos ter certeza de que a casa era um lugar interessante e movimentado. Poucos anos depois do nascimento das gêmeas, contudo, Roberto Harmon abandonou o trabalho da fazenda e se mudou para a cidade de Portland onde se dedicou a negócios.
Durante a infância, a ativa e alegre Ellen ajudava no trabalho de casa e auxiliava o pai na manufatura de chapéus. Com nove anos de idade, uma tarde ao voltar da escola para casa, foi ferida por uma pedra que a colega de classe lhe atirou. Esse acidente quase lhe custou a vida.
Ficou inconsciente durante três semanas, e nos anos seguintes sofreu grandemente como resultado do sério ferimento no nariz. Ellen era incapaz de continuar os trabalhos escolares, e parecia a todos que a menina antigamente promissora não poderia viver por muito tempo. No ano de 1840 Ellen assistiu, com os pais, à reunião campal metodista em Buxton, Maine, e lá, com a idade de 12 anos, entregou o coração a Deus. Voltando para casa, por sua insistência foi batizada por imersão pelo ministro metodista nas ondas revoltas do Oceano Atlântico, que banhava as praias de Portland, e nesse mesmo dia foi recebida como membro da igreja metodista.

A mensagem do Advento 

Com outros membros da família, Ellen assistiu às reuniões adventistas em Portland em 1840 e 1842, aceitando plenamente os pontos de vista apresentados por Guilherme Miller e seus companheiros, e confiantemente aguardou a volta do Salvador em 1843, e depois em 1844. Ellen era fervorosa obreira missionária, trabalhando com seus jovens companheiros, e fazia sua parte em proclamar a mensagem do advento. Muitas vezes trabalhava longas horas com abnegação a fim de poder obter os meios para propagar a preciosa mensagem a outros. A juventude de Ellen não diminui a amargura do grande desapontamento de 22 de outubro de 1844 e, assim como outros, ela buscou fervorosamente a Deus por luz e direção nos dias de perplexidade que se seguiram. No tempo crítico, quando muitos estavam vacilando ou abandonando sua experiência adventista, juntou-se Ellen Harmon a quatro outras irmãs no culto familiar enquanto estava na casa de um companheiro de fé, no sul de Portland, numa manhã do fim de dezembro. O Céu parecia escuro perto do grupo em oração, e ao repousar o poder de Deus sobre Ellen, perdeu ela a noção do ambiente terreno, e numa revelação figurada testemunhou as viagens do povo do advento para a cidade de Deus. (Primeiros Escritos, pp. 13-20). Quando a jovem de dezessete anos relatou, tremendo e relutantemente, essa visão aos crentes em Portland, foi ela aceita como luz de Deus. Atendendo à direção do Senhor, Ellen viajou com amigos e parentes de um lugar para outro, conforme a oportunidade, relatando aos grupos esparsos de adventistas o que lhe fora revelado, tanto na primeira visão, como nas que se sucederam. Aqueles dias não eram fáceis para os adventistas desapontados. Não somente sofriam escárnio e o ridículo do mundo em grande escala, mas eles mesmos não estavam muito unidos, e toda sorte de fanatismo se levantou em suas próprias fileiras. Pela revelação, o Senhor mostrou a Ellen Harmon o surgimento de alguns desses movimentos fanáticos, e lhe foi dada a responsabilidade de reprovar fielmente o mal e apontar o erro. Esse trabalho ela achou difícil de realizar.

Casamento de Tiago e Ellen White 

Numa viagem a Orrington, Maine, Ellen encontrou um jovem pregador adventista, Tiago White, que contava então vinte e quatro anos de idade, e como seus trabalhos, ocasionalmente, faziam com que os dois se encontrassem, brotou uma afeição que depois de se terem certificado do que o Senhor os estava guiando, levou-os a se unirem mais tarde em matrimônio, em agosto de 1846.
Nas primeiras poucas semanas que se seguiram ao casamento, Tiago e Ellen entregaram-se ao estudo cuidadoso de um folhetinho de quarenta e seis páginas publicado pelo Pastor José Bates em New Bedford, Massachusetts, intitulado “The Seventh-day Sabbath” (O Sábado do Sétimo Dia), e que apresentava evidências das Escrituras quanto à santidade do sétimo dia. Claramente viram a exatidão dos pontos de vista apresentados, e aceitaram a luz. Cerca de seis meses mais tarde, no sábado, 7 de abril de 1847, estando a irmã White em visão, foi-lhe mostrada a lei de Deus no santuário celestial com auréola de luz ao redor do quarto mandamento. Essa visão trouxe mais clara compreensão da importância da verdade do sábado, e confirmou a confiança dos adventistas nela. (Primeiros Escritos, pp. 32-35). Os primeiros dias da experiência de casados de Tiago e Ellen White foram repletos de pobreza e às vezes de angústia. Nessa fase de nossa obra, antes de se efetuar a organização da igreja, e antes que fosse provido o sustento regular do ministério, dependiam os obreiros do trabalho de suas mãos para seu apoio financeiro, de modo que o tempo de Tiago White dividia-se entre trabalhar e pregar, e ganhar a vida na floresta, na estrada de ferro ou no campo de feno. A 26 de agosto de 1847 chegou ao lar da família White um menino, Henrique. Sua presença trouxe alegria à jovem mãe, mas Ellen White logo viu que devia deixar o filho com amigos de confiança e continuar o trabalho, viajando e dando a mensagem que Deus lhe confiara. Os poucos anos seguintes tiveram um registro de viagens, visitas ao “rebanho disperso”, de assistência a conferências e escrever.

Começando a publicar

Estando em Rocky Hill, Connecticut, no verão de 1849, começou Tiago White a publicação de nosso primeiro jornal: The Present Truth, um bimensário de oito páginas, com grande lapso na sua publicação, sendo o volume completado em 11 publicações, em quinze meses. Os números posteriores traziam artigos da pena de Ellen G. White, que representavam visões proféticas sobre o futuro da igreja, e ecoavam notas de advertência e conselho. O ano de 1951 marcou o aparecimento do primeiro livro da Sra. White, um trabalho com capa de papel de 64 páginas intitulado A Sketch of the Christian Experience and Views of Ellen G. White. A este seguiu-se um “suplemento” em 1854. Esses dois documentos mais antigos encontram-se agora nas páginas 11-127 do livro Early Writings. Os dias do começo da Review and Herald, em 1850, e da Youth’s Instructor, em 1852, a aquisição de um prelo manual, e depois a publicação das revistas em Rochester, New York, durante os anos de 1852-1855, foram realmente bem probantes. A casa dos White e a pequena tipografia tornaram-se a sede da obra. O dinheiro era escasso e a doença e as privações fizeram sua parte em trazer aflições e desânimo. Mas havia dias brilhantes pela frente e, quando em 1855, os irmãos de Michigan convidaram o irmão e a irmã White para Battle Creek prometendo uma pequena casa para impressão, pareceu que a maré havia virado.

A obra mudou-se para Battle Creek, Michigan

Foi em novembro de 1855 que a Review and Herald, com o prelo de mão e outro equipamento de impressão, se mudou da sede alugada em Rochester, New York, para o prédio recentemente erigido em Battle Creek, Michigan, tão liberalmente provido pelos amigos de causa ali. Poucos dias depois que o Pastor White e senhora, e os que com eles estavam ligados na obra de publicação chegaram a Battle Creek, realizou-se uma conferência para considerar os planos para o avanço da causa. No fim dessa reunião geral, foi revelado a Ellen White certo número de assuntos de importância para a igreja em geral. Ela escreveu estes, e os leu na tarde do sábado seguinte, na igreja de Battle Creek. Ao ser ouvida a oportuna mensagem, reconheceram os membros da igreja que todos os grupos de crentes estavam envolvidos, e votaram que fosse publicada. No devido tempo saiu do prelo restabelecido um folheto de 16 páginas intitulado Testimonies for the Church, (Testimonies, vol. I, pp. 113-126), o primeiro de uma série de escritos que, em 55 anos, somaram quase 5000 páginas, conforme foram publicados em nove volumes de Testemunhos para a Igreja.
A história da experiência do Pastor e da Sra. White durante os poucos anos que se seguiram, e no firme estabelecimento da obra de publicação e organização da igreja, é uma história de frequentes viagens de trem, de carroça, de trenó – uma história de sofrimento no frio intenso, em longas jornadas por campos pouco habitados, uma história da proteção especial de Deus em muitos perigos, cheia de aspectos desanimadores ao serem dirigidos contra a obra os ataques dos inimigos, e também cheia de encorajamento ao ser testemunhado o poder de Deus em levar a vitória à vida dos observadores do sábado e dar êxito ao trabalho dos que dirigiam o avanço da causa de Deus.

A visão do Grande Conflito

Foi em Ohio, num funeral realizado numa tarde de domingo, em março de 1858, na escola pública de Lovett’s Grove (agora Bowling Green), que foi dada à Sra. White a visão do grande conflito entre Cristo e seus anjos e Satanás e seus anjos, desde seu início até ao fim. Dois dias mais tarde o grande adversário tentou tirar-lhe a vida, para que ela não pudesse apresentar aos outros o que lhe fora revelado. Mantida contudo por Deus, na realização da obra que lhe fora confiada, descreveu as cenas que lhe haviam sido apresentadas, sendo publicadas no verão de 1858 o livro de 209 páginas Spiritual Gifts, v. 1, The Great Controversy Between Christ and His Angels, and Satan and His Angels. O volume foi bem recebido e grandemente apreciado devido à sua clara descrição das forças contendoras no grande conflito, tocando em pontos árduos da luta, mas tratando mais completamente das cenas finais da história da Terra. (Primeiros Escritos, pp. 133-295).

O lar em Battle Creek

O diário de Ellen White, da última parte da década dos cinquenta, revela que nem todo o seu tempo foi dedicado a escrever e à obra pública, pois os deveres caseiros, os contatos amigáveis com os vizinhos, especialmente os que estavam em necessidade, exigiam-lhe atenção, e às vezes ajudava a dobrar e a costurar jornais e folhetos, quando havia acúmulo de trabalho no escritório da Review. No outono de 1860, a família White compunha-se de seis pessoas, com quatro meninos ativos, que iam de poucas semanas a treze anos de idade. Contudo a criança mais nova, Herbert, viveu apenas poucos meses, trazendo sua morte a primeira separação no círculo familiar. Os esforços culminados para estabelecer a igreja e as organizações de Associação, com as exigências de mais escritos e viagens e trabalho pessoal, ocuparam os primeiros anos da década dos sessenta. Alcançou-se o clímax na organização da Associação Geral em meio de 1863.

A visão da reforma de saúde 

Poucas semanas depois disto, são encontrados Tiago e Ellen White visitando Otsego, Michigan, no fim de semana, para animar os obreiros evangélicos locais. Enquanto o grupo de obreiros se ajoelhava em oração, no começo do sábado, foi dada a Ellen White uma visão bem abarcante da relação da saúde física com a espiritualidade, da importância de seguir princípios corretos no regime e no cuidado do corpo, e dos benefícios dos remédios da natureza – ar puro, luz do sol, exercício e o uso racional da água. Antes dessa visão, pouca atenção ou tempo tinham-se dado a questões de saúde, e vários dos sobrecarregados ministros haviam sido obrigados a parar, durante alguns períodos de tempo, devido à enfermidade. Embora naquela época houvesse, neste e noutros países, indivíduos que lideravam reformas no modo de vida, os adventistas do sétimo dia, com suas mensagens do sábado e do advento, pouco interesse tinham em questões de saúde. Essa revelação a Ellen White a 06 de junho de 1863, impressionou os chefes da igreja recém-organizada com a importância da reforma de saúde. Nos meses que se seguiram, visto ser a mensagem de saúde considerada parte da mensagem dos adventistas do sétimo dia, inaugurou-se um programa educativo sobre a saúde. Iniciando essa campanha, foram publicados seis folhetos de sessenta e quatro paginas cada um, e intitulados: Health, or How to Live, compilados por Tiago e Ellen White, e em cada um deles aparecia um artigo de autoria dela. Muitíssimo impressionados ficaram os primeiros líderes da obra com a importância da reforma da saúde, devido à morte prematura de Henrique White com dezesseis anos, à grave enfermidade do Pastor Tiago White, que por três anos se afastou do trabalho e aos sofrimentos de vários outros ministros.
No princípio de 1866, atendendo à instrução dada a Ellen White no dia de Natal de 1865 (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 489), de que os adventistas do sétimo dia deveriam estabelecer uma instituição de saúde para cuidar dos doentes e comunicar instruções sobre saúde, delinearam-se planos para o Health Reform Institute, que abriu em setembro de 1866. Enquanto a família White estava em Battle Creek ou de lá saíam, de 1865 a 1868, as condições físicas do Pastor White levaram-nos a se retirar para uma pequena fazenda, perto de Greenville, Michigan. Longe dos prementes deveres da sede da nossa obra, teve Ellen White oportunidade de escrever; e fez a apresentação da historia do conflito, conforme lhe fora repetidamente mostrado de maneira mais completa em muitas revelações. Em 1870, foi publicado The Spirit of Prophecy, vol. I, trazendo a história desde a queda de Lúcifer até o tempo de Salomão. O trabalho dessa série foi interrompido, e somente sete anos mais tarde foi publicado o volume seguinte. Ao voltarem gradualmente as forças físicas ao Pastor White, também ele teve a oportunidade de recapitular o avanço da obra e de estudar planos para sua extensão.

A obra expande-se

O êxito da primeira reunião campal adventista do sétimo dia, realizada em Wright, Michigan, no verão de 1868, conduziu a planos mais amplos quanto a esses esforços nos anos seguintes. Tomou o Pastor White parte ativa não somente em elaborar planos para essas reuniões, como também em assistir de verão em verão a tantas quantas seus prementes deveres administrativos e falta de saúde persistissem. Os longos períodos de trabalho excessivo durante os dias cheios de luta do começo da obra, a tensão exaustiva dos deveres da Associação Geral e a presidência de várias mesas de instituições, deixaram marcas profundas em sua saúde. Ellen White acompanhava o marido nas viagens, desempenhando plenamente sua parte na pregação e no trabalho pessoal, e, quando podia, dava um avanço nos escritos. O inverno de 1872 a 1873 encontrou o casal na Califórnia, no interesse do trabalho recentemente estabelecido na costa do Pacífico. Foi essa a primeira das várias e extensas viagens para o Oeste realizadas durante os sete anos seguintes. Compreensiva visão foi dada a Ellen White a 1º de abril de 1874, enquanto estava no Oeste, tempo em que lhe foi revelado o maravilhoso caminho no qual a obra devia ampliar-se e desenvolver-se, não somente nos Estados Ocidentais, mas nas distantes terras além-mar. Poucas semanas mais tarde, iniciaram-se reuniões em tendas em Oakland, Califórnia, e em conexão com esse trabalho público, iniciou o Pastor Tiago White a publicação de Signs of the Times.

O colégio de Battle Creek 

No outono de 1874 encontramo-los de volta, em Michigan, ajudando no Curso Bíblico, dirigindo o Pastor e a Sra. White especialmente na dedicação do Colégio de Battle Creek, a 04 de janeiro de 1875. Enquanto Ellen White estava diante do grupo que se reunira vindo de vários estados para a dedicação de que nossa primeira instituição educacional, relatou o que lhe fora mostrado no dia anterior numa visão que acompanhara sua cura física. O quadro engrandecedor da obra que deve ser realizada pelos adventistas do sétimo dia que apresentou, impressionou os obreiros e crentes em assembléia, quanto à importância e necessidade do Colégio. Entre outras coisas contou terem-lhe sido mostrados prelos operando em outras partes da Terra e o desenvolvimento do trabalho bem organizado em vastos territórios do mundo, nos quais os adventistas do sétimo dia, até aquela data, nunca haviam pensado em entrar.

Escrevendo e viajando

Durante os poucos anos seguintes, muito do tempo da Sra. White foi ocupado em escrever parte da história do conflito que trata da vida de Cristo e o trabalho dos apóstolos. Apareceu nos volumes 2 e 3 de The Spirit of Prophecy em 1877 e 1878. O Pastor Tiago White estava laboriosamente empenhado em iniciar a Pacific Press em Oakland, planejar e levantar fundos para aumentar o Sanatório de Battle Creek e construir o Tabernáculo de Batlle Creek. Quando a instituição de saúde, recém-estabelecida perto de Sta. Helena, Califórnia, foi visitada no princípio de 1878, foi Ellen White levada a exclamar que vira esses edifícios e seus arredores, numa visão que lhe fora dada sobre a ampliação da obra na costa ocidental. Foi esse o terceiro empreendimento da costa do Pacífico que ela viu na visão de 1874, sendo os outros The Signs of the Times e a Pacific Press. Durante as sessões das reuniões campais da última parte da década dos setenta, falou Ellen White a muitos auditórios grandes, sendo o maior deles a congregação reunida na tarde de domingo em Greeveland, Massachussets, no fim de agosto de 1877, tempo em que quinze mil pessoas ouviram-na falar sobre temperança cristão em seus aspectos mais amplos. O relatório de suas viagens e labores durante esse período leva-nos para leste e para oeste, e para noroeste do Pacífico. Encontramo-la escrevendo incessantemente, assistindo às sessões da Associação Geral, cumprindo compromissos nas praças da cidade e na prisão do Estado. A falta de saúde do Pastor Tiago White levou-o a fazer uma viagem para Texas no inverno de 1878 a 1879. Foi aí que Artur Daniells, que em anos posteriores foi presidente da Associação Geral e sua esposa, Maria, uniram-se à família White, o jovem Artur como companheiro e enfermeiro do Pastor White e Maria como cozinheira e empregada doméstica.

Morte de Tiago White 

Houve períodos durante os dois anos que se seguiram em que o Pastor White passava bem e estava em condições de continuar o trabalho. Contudo seus longos anos de excessivo trabalho mental e físico haviam-lhe diminuído as forças vitais, e ele entrou no descanso em Battle Creek na tarde do sábado, 06 de agosto de 1881. Em pé, ao lado da forma adormecida do esposo, no serviço funerário, embora privada de sua companhia e assistência, Ellen White prometeu a si mesma avançar na obra que lhe fora confiada. Logo encontramos novamente Ellen White na costa do Pacifico, sentindo profundamente a perda do companheiro, mas ardorosamente empenhada em escrever os capítulos do quarto e último volume da série The Spirit of Prophecy. Nesse volume há tanto tempo esperado, foi apresentada a história do conflito desde a destruição de Jerusalém até o fim do tempo. Ao sair do prelo em 1884 o livro foi recebido. Foi publicada uma edição ilustrada para a colportagem, intitulado The Great Controversy Between Christ and His Angels and Satan and His Angels e, dentro do breve período de três anos, 50 mil exemplares foram impressos e vendidos.

Ellen White visita a Europa 

Em pouco tempo estava à espera de um chamado da Associação Geral para a Sra. White, acompanhada do filho, Pastor W. C. White, visitar as missões européias. Ao se aproximar o tempo da viagem, parecia aos que lhe estavam mais próximos que sua condição física a tornaria impossível. Contudo, obediente ao que lhe parecia ser seu dever, encetou a viagem, foi abençoada fisicamente e passou o tempo, desde o outono de 1885 até o verão de 1887, nos países europeus. De Basiléia, na Suíça, que então era a sede de nossa obra na Europa, fez a Sra. White viagens à Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Dinamarca, Noruega e Suécia. O que lhe causou especial interesse foram as duas visitas aos vales valdenses na Itália, onde viu com a visão natural lugares relacionados com a visão natural lugares relacionados com a Idade Escura e a Reforma, que vira em visão. Tanto em Basiléia, na Suíça, como em Christiania (agora Oslo), na Noruega, reconheceu Ellen White os prelos como sendo os que lhe haviam sido mostrados na compreensiva visão de 03 de janeiro de 1875, em que viu muitos prelos operando em terras de além-mar. O conselho dado por Ellen White aos nossos obreiros europeus nos dias de formação da obra, muito significou no estabelecimento de normas e planos corretos, que Deus grandemente abençoou para o avanço de Sua causa.

O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas

Ao ser o volume 4 de The Spirit of Prophecy, recentemente publicado, exigido nas línguas européias, sentiu Ellen White que devia escrever de maneira mais completa o que lhe fora apresentado nas cenas do conflito, e assim empreendeu a obra de ampliar, resultando no livro conhecido hoje comoO Conflito dos Séculos, que pela primeira vez foi publicado no ano de 1888.
De novo nos Estados Unidos, Ellen White estabeleceu seu lar em Healdsburg, Califórnia, mas assistiu à reunião da Associação Geral, em Minneapolis, Minnesota, em 1888, e que por tanto tempo seria lembrada, e nos meses seguintes viajou, pregou e trabalhou em Patriarcas e Profetas, que apareceu no ano de 1890.

Chamado para a Austrália

Na assembléia da Associação Geral de 1891, foi apresentado à Sra. White um chamado urgente para ir à Austrália dar conselho e ajudar no estabelecimento de planos para a obra naquele campo recém-penetrado. Atendendo a esse apelo, em dezembro de 1891, chegou à Austrália acompanhada do filho, Pr. W. C. White e de vários de seus auxiliares. Sua presença no campo australiano foi muito apreciada pelos novos crentes e suas mensagens de conselho concernentes ao desenvolvimento da obra se demonstraram uma grande benção em estabelecer firmemente o interesse denominacional nesse continente do Sul. Em sua primeira visita a nossa publicadora, ai novamente reconheceu a Sra. White os prelos como estando entre os que lhe haviam sido mostrados em janeiro de 1875.
Não muito depois de sua chegada, viu Ellen White claramente a urgente necessidade de uma instituição de ensino na Austrália, para que a mocidade adventista do sétimo dia pudesse ser educada em nossas escolas, e assim fossem preparados obreiros para o trabalho na terra natal e nos campos estrangeiros. Atendendo aos seus muitos apelos, realizou-se o que parecia impossível, abrindo uma escola bíblica na cidade de Melbourne, na Austrália, em 1892. Durante quatro anos realizou-se bom trabalho em sede alugada, mas durante esse tempo fervorosos apelos escritos e orais da Sra. White mostraram que o plano do Senhor exigia que a escola se localizasse em zona rural.

A escola de Avondale

Não foi senão depois de Deus ter mostrado claramente a Sua aprovação que se comprou a propriedade de Avondale e, para animar os que se empenhavam nesse empreendimento pioneiro, comprou a Sra. White um lote de bom tamanho, fazendo sua casa ao lado da nova escola. Essa escola, foi nos dito, seria um modelo do que a nossa obra educacional deveria ser, e Deus tem abençoado ricamente seu trabalho.
Durante os muitos e difíceis dias do trabalho na Austrália, Deus deu farta evidência de que as realizações lhe eram bem agradáveis, e ricamente recompensou os ardorosos esforços para dirigir essa obra em harmonia com a sua instrução encontrada em Sua Palavra e enviada ao Seu povo por meio da mensageira que Ele escolhera.
Para administrar devidamente a obra em desenvolvimento no campo australiano, foi o território organizado numa união-associação, a primeira união-associação dos adventistas do sétimo dia. Uma pessoa que teve parte na obra administrativa da união-associação recém-organizada foi o Pr. A. G. Daniells, que com a esposa fora enviado para a Nova Zelândia em 1888, como missionário. Sua associação com a Sra. White e a aceitação de seus conselhos ao enfrentar os presentes problemas administrativos do campo, ajudava a prepara-lo para a obra maior que lhe foi confiada quando, depois da sessão Associação Geral de 1901, foi escolhido para levar as pesadas responsabilidades da liderança da Associação Geral.

Começa a obra médica

Nem bem havia começado devidamente a obra educacional em Avondale e já se faziam planos para começar o trabalho médico-missionário. A isso não somente deu Ellen White forte apoio moral, mas contribuiu liberalmente com parte de seus limitados meios, para ajudar a tornar possível a consecução de um sanatório. De fato, havia poucas igrejas construídas na Austrália, ou poucos ramos de atividades inaugurados durante os oito anos de residência da Sra. White ali, que não se beneficiaram de seu liberal apoio financeiro. Seja como for, além de seu muito interesse na obra local desse campo pioneiro, encontrou a Sra. White tempo para escrever milhares de páginas que atravessaram os mares e levaram oportuno conselho e direção aos que levavam responsabilidades como líderes da causa. Também semanalmente fornecia artigos para a Review and Herald, Signs e Instructor. Não é de estranhar, portanto, que sua obra de preparar livros fosse grandemente demorada e não foi senão em 1898 que foi completado e apareceu O Desejado de Todas as Nações. O Maior discurso de Cristo precedeu-o em dois anos, e Parábolas de Jesus e Testimonies for the Church, vol. VI, seguiram-no em 1900.

Volta aos Estados Unidos

Foi para todos uma surpresa quando, certo dia de 1900, Ellen White disse à família e aos co-obreiros que naquela noite recebera instrução de que devia voltar à América. Do ponto de vista da obra na Austrália parecia ser o tempo mais inoportuno para ela partir, mas Aquele cujos olhos vigiam a causa como um todo e que penetra no futuro, bem conhecia a necessidade de sua presença nos Estados Unidos durante a crise que dominou os primeiros anos do nosso século.
Estabelecendo seu lar em “Elmshaven”, a poucos quilômetros da cidade campesina de Sta. Helena, ao noroeste da Califórnia, a Sra. White gastou os quinze anos de vida restantes no preparo de livros, escrevendo, fazendo trabalho pessoal e viajando. Nem bem se havia estabelecido devidamente em Sta. Helena e já recebia um convite para assistir em Battle Creek, Michigan, à sessão da Associação Geral de 1901. Nessa importante reunião deu sem hesitar seu testemunho, apelando para a reorganização da obra da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, a fim de que fossem providos completamente meios para atender aos crescentes interesses da causa. Efetuou-se a reorganização, abrindo caminho para ampla distribuição das crescentes responsabilidades que, até aquele tempo, tinham sido levadas por bem poucos homens. O plano de que as organizações uniões-associações ficassem entre a Associação Geral e as associações locais foram organizadas e efeitvadas, e foram organizados departamentos da Associação Geral. Esses passos abriram o caminho para a grande expansão e desenvolvimento de nossa obra denominacional.
Dois anos mais tarde a obra da Review and Herald Publishing Association mudou-se de Battle Creek para a costa oriental e, em harmonia com o conselho direto do Senhor, estabeleceu-se em Takoma Park. Durante quase um ano levou avante o trabalho ali e seus documentos traziam cabeçalho de Takoma Park. A presença da Sra. White na sede denominacional, recém escolhida, ajudou a firmar o crédito da mudança que se fizera.

Os laboriosos anos finais 

Poucos meses depois de sua volta a Sta. Helena, na última parte de 1905, saiu do prelo o livro A Ciência do Bom Viver, dedicado ao interesse da cura do corpo e da alma. Educação fora publicado em 1903, e dois volumes dos Testimonies, o sétimo e o oitavo, foram publicados em 1902 e em 1904, respectivamente. Antes de deixar Washington, animaram-se os obreiros do sul da Califórnia a conseguir a propriedade do sanatório de Loma Linda, fazendo-se apelos para o início da obra educativa médico-missionária na costa do Pacífico. A obra apertada de livros da Sra. White foi frequentemente interrompida, durante os poucos anos seguintes, pelas viagens a  Loma Linda para animar os obreiros locais, e ao sanatório Paradise Valley, perto de San Diego, que ela pessoalmente ajudara a iniciar em 1903.
Encontramos a Sra. White de volta novamente a Washington, em 1909, assistindo a uma sessão da Associação Geral. Depois dessa reunião em cumprimento de um desejo há muito acariciado no coração, visitou sua velha cidade de Portland, Maine. Ali deu, de novo, seu testemunho naquele lugar histórico em que seu trabalho tivera começo, sessenta e cinco anos antes. Foi essa sua última viagem aos Estados do Leste, e permanece na memória do oeste para leste.
Reconhecendo que poucos dias lhe restavam, com todo o ardor empenhou-se Ellen White na rápida produção de certo número de livros que apresentavam instruções essenciais à igreja, Testimonies for the Church, vol. IX, foi publicado em 1909. Em 1911 apareceu Os Atos dos Apóstolos. Em 1913 foi publicado Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, e em 1914 foi terminado e enviado para o prelo o manuscrito de Obreiros Evangélicos. Os meses finais ativos da vida da Sra. White foram dedicados ao livro Profetas e Reis. Na manhã do sábado, 13 de fevereiro de 1915, ao entrar Ellen White em seu confortável gabinete de estudos, tropeçou e caiu, e viu que não podia levantar-se. Foram buscar auxílio e logo se verificou que o acidente era sério. O exame de raios X revelou uma fratura no quadril, e a Sra. White ficou durante cinco meses confinada à cama ou na cadeira de rodas. Suas palavras a amigos e parentes durante as últimas semanas de vida indicam um sentimento de alegria, e o senso de ter realizado fielmente a obra que o Senhor lhe confiara, confiança de que a obra de Deus avançaria até seu triunfo final, mas a preocupação de que os membros individuais da igreja, especialmente nossos jovens, reconhecessem o tempo em que estávamos e o sério preparo necessário para encontrar o Senhor em Sua vinda. Os trabalhos da vida de Ellen White terminaram a 16 de julho de 1915, na idade madura de oitenta e sete anos bem passados, e foi posta a descansar ao lado do esposo no cemitério de Oak Hill, em Batlle Creek, Michigan. Embora a voz esteja silente e a pena infatigável descansando, contudo, as preciosas palavras de instrução, conselho, admoestação e encorajamento sobrevivem, para guiar a igreja remanescente até o fim do conflito e o dia da vitória final.
Fonte: Centro White

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Naldo JB

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Informativo Mundial das Missões – 20/04/13


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Naldo JB

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Com Quem Caim Casou? Ele Cometeu Incesto?



Como poderia Caim, ter casado com sua irmã? Isto não teria sido um incesto?


Os filhos de Adão casaram-se entre si: irmãos com irmãs. Naqueles dias o perigo que existe hoje em casar-se com um parente próximo não era uma realidade. Não havia perigo em um casamento familiar causar nascimentos defeituosos quando o corpo humano ainda estava muito perto da perfeição que tivera quando saíra das mãos do Criador.

Hoje, a imagem do sexo está muito pervertida e longe de seu original. O ser humano perdeu tanto a compreensão da bênção original do sexo, que não consegue vê-lo como algo santo. Logo, se o casamento entre irmãos fosse aceito, teríamos uma serie de problemas sociais, como por exemplo, a dificuldade de discernimento entre casamento e ato promíscuo, sem responsabilidade. Note, uma coisa seria o homem obedecer à ordem de Deus: “deixará seu pai e sua mãe, se unirá à sua mulher..” com responsabilidade, e outra coisa bem diferente e maléfica seria uma deliberação de praticas sexuais libertinosas e sem 

respeito em contextos errados do lar.
Pelo fato de que o sexo foi tão pervertido pelo pecado, o ser humano passou a vê-lo como algo sujo e pecaminoso, o que não é bíblico. Hoje vivemos entre dois extremos: de um lado, a perversão que mostra o sexo de forma horrível, através de pornografias, prostituição, desrespeito, irresponsabilidade, libertinagem, etc; do outro, cristãos e igrejas que, em interpretações errôneas das Escrituras Sagradas e da compreensão dos planos de Deus, pregam e imaginam que qualquer natureza de ato sexual seja pecaminosa. Isso passou a influenciar de maneira tão forte a estrutura da forma de pensar da nossa sociedade, que perdemos de vista a santidade do sexo. Logo, imaginamos que se houve um tempo em que alguém casava com sua irmã, ainda que fosse um casamento com responsabilidade, este homem estava trazendo uma maldade horrível 
pra com sua irmã.

Entretanto, vemos na Bíblia que tanto temos evidências de os primeiros casamentos, dos filhos de Adão, foram feitos entre irmãos e irmãs, quanto Abraão também que casou-se com sua meio irmã (Gn 20:12).

Quando a raça multiplicou-se e tais casamentos tornaram-se desnecessários, e como, pela degeneração física do ser humano, eles passaram a ser acompanhados de grandes perigos, Deus, por mandamento especial, proibiu o casamento entre irmão e irmã. Tal casamento seria pecado agora por causa do mandamento de Deus, pelos riscos genéticos, pelo escândalo social, etc. Mas quando isto não era proibido, no começo da raça humana na terra, quando os únicos machos e fêmeas habitantes na terra eram irmãos e irmãs, também não era pecado.

Era um "mundo" diferente do nosso.

Fonte: Pr. Valdecir Junior (Negrito meus para Destaques).


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Naldo JB

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Igreja Primitiva X Laodicéia



A primeira é a que encontramos no livro de Atos. A segunda, no Apocalipse.
Uma é descrita como unida, alegre, evangelizadora, atuante, altruísta, benevolente, cheia de graça… a outra é morna, arrogante, orgulhosa, auto-suficiente, infeliz, miserável, pobre, cega e nua.

Paulo também escreveu uma carta para a Igreja dos Laodicences (cf. Col. 4:16). Será que foram as mesmas palavras de João no Apocalipse?! Não sabemos… ainda!

A Igreja Primitiva não tinha tanto conhecimento teológico, doutrinário ou mesmo “técnico” para levar avante a pregação de sua fé, mas eles tinham o principal: o Espírito Santo impregnado em suas vidas. Isso foi o suficiente para levar o Evangelho a todo o mundo conhecido de sua época.

Por que?

Ela valorizou mais a prática do que a teoria religiosa.
A Igreja de Laodicéia tem um vasto conhecimento, nas mais diversas áreas da vida cristã; tem uma estrutura mundial que lhe dá uma ampla sustentação para o avanço da pregação; utiliza os mais modernos meios tecnológicos para difundir o Evangelho Eterno; mas não é descrita com as mesmas qualidades da Igreja de Atos (2:41-47; 4:31-35).

Por que?

Ela valoriza mais a teoria religiosa do que a prática da fé.
O amor do Senhor pela Igreja de Laodicéia é o que O motiva a estender seu período de graça. Aliás, conforme a própria Mensageira do Senhor para estes últimos dias, “para Deus, o mais caro objeto na Terra é a Sua Igreja” (Parábolas de Jesus, pág. 166).

Mesmo “débil e defeituosa”, Ele não a tem rejeitado, pois a ama com um amor que nasceu na Eternidade.
Mas, ao invés de fazer com que esta Igreja se acomode em sua “vidinha morna”, este maravilhoso amor divino deveria impulsionar nela o deseja de mudar, de renascer, de “esquentar”.

Um dos traços que mais me chamam a atenção na Igreja de Atos é a qualidade da comunhão que seus membros mantinham entre si. Nas entrelinhas dos textos bíblicos podemos ver um povo feliz, animado, vibrando por amor a Deus e a seus irmãos e irmãs. Uma comunidade de fé que nem os maiores pensadores do Socialismo dos séc. XIX e XX poderiam almejar. Aliás, a ÚNICA comunidade verdadeiramente Socialista na História deste mundo foi aquela que nasceu das palavras de Jesus e da liderança dos apóstolos. Depois dela, nenhuma outra existiu com tanta valorização do significado de “UNIDADE” sem opressão, torturas ou morte (por parte de seus próprios membros).

E hoje? Como é que está o “remanescente” daquela Igreja tão amada e amante?
Há cerca de 2 anos, em uma Lição de Escola Sabatina, por exemplo, novamente estudamos sobre a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas. Na ocasião, reavivamos os “conceitos” teóricos de amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade e fidelidade. Mas, em que isto modificou a minha ou a sua vida? Até que ponto nos tornamos mais amorosos, alegres, pacientes, etc.? Foi apenas mais uma teoria relembrada, ou deixamos que o Espírito Santo, o Consolador Prometido, nos tenha moldado ao longo daqueles 3 meses?

Pregamos sobre o amor, mas não aprendemos ainda como amar…
Pregamos sobre perdão, mas não aprendemos ainda a perdoar…
Pregamos sobre fé, mas não aprendemos ainda a mantê-la nas horas de duras provas…
Pregamos sobre salvação, mas não nos sentimos “lavados pela graça” de Cristo…
Pregamos sobre evangelização, mas não sentimos ainda o desejo de sair de nossos casulos para irmos em busca dos perdidos…

Lembro-me da experiência de um jovem líder que  durante mais de 13 anos dedicou sua vida inteiramente à esta fé. Muitos jovens que hoje lideram a Igreja, passaram por suas mãos, assistiram suas pregações, ouviram seus conselhos, espelharam-se nele. Famílias que hoje estão formadas, surgiram graças ao trabalho que este jovem se permitiu fazer através do Espírito Santo em sua vida.

Mas, como ninguém é perfeito, ele caiu… e foi obrigado a viver numa espécie de “limbo”, como ele mesmo costuma dizer nos poucos momentos em que comenta este assunto. Mesmo com todo conhecimento de vida cristã que ele possuía, com toda “bagagem” de conhecimento doutrinário que adquiriu, ele permaneceu à margem da vida da Igreja por longos 4 anos. Frequentava os cultos, mas só podia ficar sentado, ouvindo.
O inimigo tentou derrubá-lo de uma vez por todas em diversas ocasiões, e através do coração insensível de alguns líderes, “quase” alcançou grande vitória. Infelizmente…

Lemos na Bíblia que Jesus mandou que nos perdoássemos SETENTA VEZES SETE VEZES, e não impôs condições para isso. Dá um bonito sermão para um sábado de manhã… mas na prática…

“Onde abundou o pecado, superabundou a graça…” (Rom. 5:20). Que texto lindo!
Talvez seja esta a “segurança” de Laodicéia. A graça tem sido superabundante, pois os pecados são muitos: indiferença, egoísmo, hipocrisia, falsidade… e muitas vezes por parte dos próprios líderes da instituição.

Não podemos evitar o PERÍODO da Igreja de Laodicéia… mas podemos, sim, não permanecer no ESTADO dela.

Fonte: Advir (Negritos meus para Destaques)

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Naldo JB

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estátua gigante do Papa João Paulo II está preste a ser inaugurada



A Polônia está pronta para inaugurar uma estátua gigante do papa João Paulo 2º que deve ser a maior escultura do pontífice já feita até hoje.

Pesando cinco toneladas e medindo mais de treze metros de altura, a estátua de fibra de vidro mostra o papa de braços abertos.

Ela foi construída na cidade de Czestochowa, no sul do país, que abriga o mais importante local de peregrinação da Polônia, o monastério de Jasna Gora (onda está exposta a imagem de Matka Boska Czestochowska, a Virgem Maria Negra).

Durante a cerimônia de inauguração neste sábado um coro, um arcebispo e um ator lerão textos selecionados entre os escritos de João Paulo 2º.

A estátua foi construída em torno de uma estrutura de aço, por uma empresa especializada em fabricar dinossauros de fibra de vidro para parques temáticos, segundo o correspondente da BBC em Varsóvia, Adam Easton.

O financiador do projeto, Leszek Lyson, disse que queria agradecer ao papa polonês pela vida de seu filho.
Lyson salvou o filho do afogamento durante um período de férias na Croácia há três anos.

Reações

A Polônia é um dos países mais católicos da Europa, mas mesmo lá a estátua não é uma unanimidade, segundo Easton.

Uma campanha foi lançada no Facebook para protestar contra o fato de a figura de João Paulo 2º ter sido posicionada de costas para a cidade.

Além disso, a associação de arquitetos de Czestochowa criticou a qualidade da estrutura de fibra de vidro.

O nome de nascimento de João Paulo 2º era Karol Wojtyla. Ele nasceu na cidade polonesa de Wadowice e se tornou arcebispo de Cracóvia, surpreendendo o mundo católico ao ser eleito papa em 1978.

Primeiro papa não italiano em mais de 450 anos, João Paulo 2º visitou mais de 120 países em suas quase três décadas de pontificado, tornando-se um dos rostos mais conhecidos do mundo.

Na Polônia, ele é admirado por grande parte da população por seus esforços para libertar o país do comunismo e do domínio da União Soviética.

João Paulo 2º morreu em 2005 aos 84 anos de idade. Em 2011, ele foi beatificado – o penúltimo passo para a canonização.

Fonte: BBC

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Naldo JB

domingo, 14 de abril de 2013

Impacto Esperança 2013



 

No dia 19/04, sexta-feira, a partir das 19h teremos uma mobilização muito especial antecedendo o “Impacto Esperança”. Vamos atuar nas redes sociais e na nossa igreja! FIQUE LIGADO NAS INFORMAÇÕES ABAIXO E PARTICIPE!

MOBILIZAÇÃO DO DIA 19/04:

1) Ore a Deus pelos amigos que você tem em suas redes sociais e para que o Espírito Santo atue na vida de cada pessoa que entrar em contato com os conteúdos que você vai postar.

2) Esteja on-line na sexta-feira, 19/04, a partir das 19h. Teremos uma transmissão especial em vídeo com a equipe da Rádio Novo Tempo dando dicas do que fazer durante a mobilização e lendo seus recados.

3) Siga nosso perfil do Twitter (@evangelismoweb) e curta nossa página no Facebook(EvangelismoWeb). É por lá que vamos nos comunicar com vocês e dar todas as instruções do que fazer.

4) Use a hashtag oficial do projeto em todos os seus posts no Twitter: #ImpactoEsperança.

IMPACTO ESPERANÇA 20/04:

1) Faremos a entrega dos livros “A Grande Esperança” e dos DVDs “A Última Esperança” em nossa cidade ou imediações. Será uma ação pessoal na qual todos estaremos envolvidos! Durante as atividades do sábado onde você fizer a entrega desses materiais, registre com fotos. Não precisam ser fotos em alta resolução, podem ser feitas com seu celular mesmo!

2) Na tarde do dia 20/04, às 16h, esteja on-line novamente! Teremos um programa especial na TV Novo Tempo mostrando o envolvimento de todos neste projeto. Você vai poder tuitar, contar pra gente pelo Facebook como foi sua experiência, mandar fotos e tudo isso será inserido no programa. Você fará o programa com a gente, que tal?
E aí, podemos contar com você? Jesus está lhe chamando para uma grande obra. Diga sim pra Jesus e vamos usar o que temos para abreviar a volta dEle pra nos buscar! Vamos usar as redes sociais, mas vamos levar esperança pessoalmente neste dia junto com nossos irmãos na América do Sul!

Convide seus amigos, divulgue em sua igreja, e vamos mostrar a todos como é bom servir a Jesus e levar esperança pra vida de alguém .

Fonte: Advir

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Naldo JB

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Mulher Adúltera de João 8 é a mesma Maria Madalena?

 Podemos identificar a mulher adúltera de João 8: 1-11 como sendo Maria Madalena?


[1]A maioria dos manuscritos antigos do Evangelho de João não contém o texto de João 7:53 a 8:11, onde aparece o relato sobre "uma mulher surpreendida em adultério" (8:3). Mas existem evidências suficientes para crermos que esse relato descreve um incidente genuíno na vida de Jesus, que enfatiza a mesma graça salvadora manifesta no diálogo com a mulher samaritana (João 4:1-42), na parábola do filho pródigo (Luc. 15:11-32) e na história de Maria Madalena (João 12:1-8). Profetas posteriores consideram o relato de João 8: 1-11 uma experiência real[2].

A tentativa de identificar a mulher surpreendida em adultério como sendo a "Suzana" mencionada em Lucas 8:3 não passa de mera conjectura, pois nem o relato bíblico e nem os comentários que mais se prezam mencionam o nome dessa mulher.
Estudiosos entendem que a mulher era casada e que fora induzida "ao pecado" pelos seus próprios acusadores com a intenção de "armar uma cilada para Jesus"[3].

Diz uma comentarista bíblica que o encontro daquela mulher com o Salvador marcou "o início de uma nova vida, vida de pureza e paz, devotada ao serviço de Deus", transformando-a em um dos "mais firmes seguidores" de Jesus e "um dos mais resolutos amigos de Jesus" que esteve com Ele mesmo "ao pé da cruz" por ocasião da crucifixão[4].

Maria Madalena é identificada nos Evangelhos como a pessoa de quem Jesus expulsou "sete demônios" (Mar. 16:9; Luc. 8:2), e que presenciou a crucifixão e o sepultamento de Cristo (Mal. 27:56, 61; João 19:25). Foi a ela que Cristo apareceu primeiro depois de ressuscitado, tornando-se a primeira porta-voz da ressurreição (Mal. 28: 1-10; Mar. 16:1-11; Luc. 24:1-11; João 20:1-18). Comentaristas bíblicos questionam, porém, se a unção de Jesus mencionada em Lucas 7:36-50 seria a mesma registrada em João 12:1-8 (ver também Mal. 26:6-13; Mar. 14:3-9), realizada por Maria Madalena.

Todavia, em harmonia com uma antiga tradição cristã, confirmamos que foi realmente Maria Madalena que ungiu com perfume a Jesus no banquete na casa de Simão. Maria Madalena era a irmã de Marta e Lázaro, e ela foi induzida "ao pecado" pelo próprio Simão. Além disso, ela "foi a última a deixar o sepulcro do Salvador, e a primeira a ser por Ele saudada na manhã da ressurreição".

A tentativa de identificar Maria Madalena como sendo a mulher surpreendida em adultério (João 8: 1-11) é, tanto passível de contestação quanto passível de aceitação. De contestação porque, em primeiro lugar, como já mencionado, a Bíblia jamais chama esta mulher de Maria Madalena. Os comentários sobre o Evangelho de João consultados na pesquisa para este artigo não fazem tal associação. A existência de uma tradição cristã antiga que corroborasse essa associação parece descartada por Carmen Bernabé Ubieta em sua obra María Magdalena: Tradiciones en el Cristianismo Primitivo (EstelIa, Espanha: Verbo Divino, 1994), onde nem ao menos aparece qualquer alusão ao texto de João 8: 1-11.
Por outro lado, de aceitação, pois John Fisher, um dos oponentes de Lutero, publicou em 1508 uma exposição homilética na qual ele identificava Maria Madalena como sendo a mulher surpreendida em adultério[5]. Mais recentemente, Morris Venden popularizou essa interpretação através do seu livro, no capítulo 2[6]. Mas a abordagem de Venden é igualmente homilética (somente de aplicação para a vida pessoal; somente tirando lições, com numa parábola), sem quaisquer tentativas de comprovação para suas idéias.

Poderíamos também buscar endosso para a referida associação onde vemos a mulher surpreendida em adultério como uma das mais dedicadas seguidoras de Cristo e como uma das mulheres que permaneceu ao pé da cruz por ocasião da crucifixão. Mas não podemos nos esquecer que Maria Madalena não foi a única mulher com essas características (ver Luc. 23:44-56).

Seja como for, qualquer tentativa de identificação entre a mulher surpreendida em adultério com Maria Madalena não passa de mera inferência não sugerida explicitamente pelo texto bíblico. Portanto, essa teoria deveria ser considerada uma opinião pessoal de quem a advoga, sem o apoio dos comentaristas bíblicos.

 [1]Adaptado de Alberto Timm, CPB, RA, Fevereiro de 2004.
[2]Review and Herald - de 25 de novembro de 1902 e 6 de setembro de 1906; Signs of the Times - 23 de outubro de 1879.
[3]Review and Herald, 25 de novembro de 1902.
[4]Signs of the Times, 23 de outubro de 1879.
[5]Jaroslav Pelican, The Christian Tradition, voI. 4, pág. 131.
[6]Morris Venden, “Como Jesus Tratava as Pessoas” (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989).

Fonte: Pr. Valdecir Junior (Negrito meus para Destaques).

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Naldo JB

domingo, 7 de abril de 2013

Sexo durante o período mestrual



"Na opinião bíblica, posso fazer sexo quando estrou menstruada?"
"Uma mulher pode ter relações sexuais em seu período menstrual?"



Muitas pessoas se perguntam, em primeiro lugar, se seria clinicamente certo manter relações sexuais durante o período de menstruação. Por um lado, sabemos que muitos (não todos) médicos hoje em dia afirmam que a relação sexual realizada durante o período menstrual não é prejudicial. Mas há controvérsias. Porque, ainda clinicamente falando, a recomendação seria que o ato não deve ser prolongado, porque os órgãos femininos, geralmente, ficam doloridos nessas ocasiões, e os tecidos podem ficar irritados. 

Também há oscilação do humor - pode acontecer de a mulher estar com uma disposição calorosa e amorosa, e de repente, esfriar. É claro, que esta é uma das ocasiões em que ela se excita com mais facilidade. Entretanto, deve-se levar em conta que é menos asseado, fazer sexo nesse período.

A pergunta que, logo em seguida, os cristãos fazem, é bíblica: “A Bíblia condena a realização do ato sexual durante a menstruação?”. Esta pergunta tem fundamento bíblico, e vem de Levítico 15:19 e 20, que diz: “Quando uma mulher tiver fluxo de sangue que sai do corpo, a impureza da sua menstruação durará sete dias, e quem nela tocar ficará impuro até a tarde. Tudo sobre o que ela se deitar durante a sua menstruação ficará impuro, e tudo sobre o que ela se sentar ficará impuro”.

A grande pergunta teológica é saber se estas leis cerimoniais devem ser observadas ainda hoje ou não. Depende. Umas sim, outras não. As leis que orientavam sobre ordenanças que eram sombras do calvário, não fazem mais sentido hoje, como por exemplo, matar um cordeirinho em sacrifício, porque o Cordeiro de Deus já foi morto uma vez por todas. Mas isso não quer dizer que todas as leis levíticas não devem ser mais observadas. Tem que ver se ela ainda tem relevância teológica, espiritual e prática para os nossos dias. Há aqueles que tentam se apoiar em Hebreus 9 e 10 para dizer que todas as leis do pentateuco foram abolidas, mas não é bem assim. Veja que no mesmo livro Levítico existem as advertências quanto aos casamentos ilícitos, aos pesos e medidas injustos, a opressão ao pobre, o homicídio, etc. E é claro que ainda observamos estas recomendações. Mas ali existe também os pedidos, de que sempre que se fosse defecar, que se levase uma pá, de como o maná deveria ser recolhido, e outros, que não fazem mais sentido hoje, a não ser que seja em principio.

A orientação levitica quanto ao ato sexual no período menstrual tinha um sentido acético e não teológico. As leis do Velho Testamento determinavam que as mulheres passassem por um período de sete dias de purificação, em decorrência da menstruação, e a realização do ato sexual era proibida então. Esta lei se encaixa perfeitamente nas leis que tinham objetivos de saúde e higiene, e, por consequência, espiritual. Algumas das leis desta categoria ainda fazem sentido hoje, como por exemplo a de Levítico 11. O tipo de carne não-comestível daquela época ainda é o mesmo hoje, e o aparelho digestivo também, o que ainda torna a listinha dos animais prejudiciais à saúde, coerente até mesmo com o que a ciência diz.

Mas é claro que os cuidados femininos quanto à menstruação, hoje, não são os mesmos. Essa lei foi dada há 3500 anos, quando não havia chuveiros e duchas tão convenientes ao nosso uso, e nem havia absorventes, desinfetantes e outros meios de higienização.

Não precisamos pensar que o ato sexual por todos os sete dias que entornam a data menstrual, seja pecaminoso. Mas provavelmente deve ser evitado nos dias do fluxo de sangue. É mais conveniente. É melhor deixar que a esposa tome a parte ativa nessa decisão, para o seu próprio bem estar.

Fonte: Pr. Valdecir Junior (Negritos meus para destaques).

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Naldo JB

sexta-feira, 5 de abril de 2013

"Marcas de Esperança" Semana Santa

visit www.loogix.com

Nesta Semana Santa (22 a 31/03/2013) estivemos em Aracaju, realizando uma Semana Especial de Oração na Igreja de Santos Dumont I, com o tema geral "Marcas de Esperança" sermões voltados para os personagem que estiveram perto de Cristo e suas Marcas.
 
Encontramos pessoas maravilhosas as quais deixaram marcas em nossas vidas.
Uma delas foi a família Gois a qual nos acolheu em sua casa por toda a semana, descobrimos que não existem idades para falar de Jesus e também trabalhar em sua obra.
 
Ao final da semana foi realizado 3 batismos pelo Pastor Distrital Tiago Pereira, e outras pessoas ficaram estudando a Bíblia.
 
Por tudo agradecemos a Deus pelas oportunidades de falar de Cristo e seu amor por nós, em nossa caminhada no cursos de teologia essa foi a segunda semana santa realizada por nós no estado de Sergipe, no ano anterior estivemos na cidade de Tobias Barreto juntamente com o Pastor Vinicius.
 
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Informativo Mundial das Missões - 06 de Abril de 2013


Para Baixar o vídeo clique na imagem abaixo...




Fonte: Daniel Locutor

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Semana de Oração 2013.1 IAENE "Está na Hora"


Está na Hora. Este é o tema da Semana de Oração 2013.1 da Faculdade Adventista da Bahia, que vai ser realizada entre os dias 05 e 13 de abril, a partir das 19h30, na Igreja do IAENE, com o orador oficial Pastor Gilson Brito. Atualmente, Ministerial e Departamental de Mordomia Cristã da Associação Mineira Leste em Governador Valadares, Minas Gerais.

O Pastor Gilson iniciou o seu ministério em Brasília. Entre os anos de 2001 e 2003, foi Pastor na Igreja do IAENE e, logo em seguida, na Igreja de Expressão Portuguesa em Brockton, Massachussets – EUA.

O assunto escolhido faz um apelo para a consagração, no sentido de haver uma postura do que já conhecemos. Ele afirmou que "este programa vai servir como um chamado para assumirmos as convicções espirituais, além dos valores e crenças que já possuímos".

Segundo ele, o que o motivou a dar título a Semana de Oração foi a letra da música "Está na Hora", do compositor Fernando Rochael. Que vai ser a canção oficial, cantada durante toda a semana. Um trecho da composição nos diz que: Sinais do fim me avisam é agora, a minha fé vai se concretizar está na hora quero ver Jesus voltar... Portanto, devemos estar preparados para adotar um caráter de verdadeiros adoradores, e aguardarmos a volta de Jesus.

Os subtemas são bem reflexivos. Na sexta-feira, à noite, quando vai acontecer a abertura da programação, será Está na Hora de... Ficar esperto. Os outros são: Está na Hora de... Sair do Egito (sábado), Entrar no reino (domingo), Um combate inevitável (segunda-feira), Renovar a Mente (terça-feira), Amar de verdade (quarta-feira), Confiar pra valer (quinta-feira) e Tomar o cálice (sexta-feira). A expectativa maior é para o último dia, no sábado, 13, quando o pastor irá abordar a volta de Jesus com a pregação: Vê-lo voltar.

Semana de Oração nas Capelas

O pastor Gilson Brito, também, vai ministrar a semana de oração nas capelas. Os temas são: BONITO POR DENTRO E POR FORA (segunda-feira), DITO E FEITO, SUCESSO TOTAL (terça-feira), ALTO, FORTE E SEM JUÍZO (quarta-feira), FIÉIS EM CASA E NA RUA (quinta-feira) e UMA LINDA MULHER (sexta-feira).





Graduação: UNASP I – 1987
Mestrado: UNASP II – 2000
Naturalidade: Vitória da Conquista-BA em 22/03/1966
Esposa: Zena Mara Brito(professora)
Filhos: Ketlin(22 anos/Jornalista – TV Novo Tempo) e Kevlin (20 anos/Estudante de Eng. Civil – UNASP II).

Iniciou como pastor auxiliar na Igreja Central de Brasilia, depois Distrital de Formosa-GO, Distrito da Central de Itabuna-BA, Distrito da Central de Salvador-BA, Igreja do Marco em Belém-PA, Secretário da Associação Bahia Sul em Itabuna-BA, Igreja do IAENE em Cachoeira-BA, Igreja de Expressão Portuguesa em Brockton, Massachussets- EUA, Diretor Interno da FADMINAS em Lavras-MG, Distrito de Ipatinga-MG e atualmente é o Ministerial e Departamental de Mordomia Cristã da Associação Mineira Leste em Governador Valadares-MG.

Fonte: IAENE (Negritos meus para Destaques)

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Naldo JB