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III Simpósio do Espírito de Profecia da Associação Bahia da IASD

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terça-feira, 31 de março de 2015

NOVA VERSÃO DA COLETÂNEA DE LOUVOR 2015 – CL 2015.01


Baixe a nova versão da Coletânea de Louvor 2015 com diversos materiais para você usar em sua Igreja clique no link:


segunda-feira, 30 de março de 2015

O Dom de línguas bíblico


Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.

DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:

Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.

Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.

Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).
Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas.

Há dois aspectos importantes a analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);

b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);

c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.

“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23).

d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”

Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador.

REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:

1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;
2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;
3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).
5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.
Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.
Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM

1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;
2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.
3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.
4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.
5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:

• Os samaritanos (Atos 8:17);
• Maria (Lucas 1:35);
• Estevão (Atos 6:5; 7:55);
• Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
• Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
• Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
• Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
• Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
• João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
• Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
• Jesus Cristo (Lucas 3:22).

Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Claro que tinha! Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.

6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.

• Neós é algo novo que não existia antes.
• Kainós é algo novo que já existia.

A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!

ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).

A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.

As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.
Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.

E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.

domingo, 29 de março de 2015

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Páscoa: Cordeiro ou Coelho?


A produção de ovos de Páscoa no Brasil atingiu neste ano (2012) uma marca jamais alcançada. Segundo estimativa da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, associação que reúne 90% dos fabricantes de chocolate no país, 220 milhões de unidades chegaram ao mercado – 200 milhões fabricados pela indústria e outros 20 milhões confeccionados em fábricas menores, parte delas no mercado informal.

Dados da Nestlé, uma das líderes do setor, são ainda mais vistosos: eles indicam uma produção de 100 milhões de ovos de chocolate. Tal volume exigiu das empresas uma verdadeira operação de guerra. Lacta, Nestlé e Garoto, que juntas respondem por 70% dos chocolates no país, começaram a planejar a Páscoa de 2012 uma semana depois da de 2011. A fabricação propriamente dita teve início seis meses atrás. Para executar a “Operação Páscoa”, como já é conhecida a empreitada, foi preciso contratar, em regime temporário, algo como 25 000 funcionários.

Mas o que é a páscoa? A páscoa é uma festa religiosa, a verdadeira páscoa representava a libertação do povo de Deus de então: o povo hebreu, da escravidão do Egito. E apontava para Jesus o cordeiro de Deus que viria para nos libertar da escravidão do pecado. Era uma data fixa, Levítico 23:5 no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do SENHOR.

Não era no domingo, era uma data fixa. Um cordeiro era morto e a carne era comida com ervas amargas. E o fermento era totalmente retirado das casas.

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã, porque cultuavam o início da vida. Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para deixá-los coloridos, os ovos eram cozidos com beterrabas.

E a história do coelho? Vem de uma outra tradição pagã um culto a fertilidade. Os pagãos celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.

O problema, é que ao procurarmos contextualizar os elementos, geralmente vamos cedendo um pouco, aqui um pouco ali e acabamos fazendo um sincretismo tal que misturamos com um monte de coisas e o verdadeiro sentido da páscoa acaba se perdendo.

Vamos ver o que diz a Bíblia, a Palavra de Deus? João 1:29 “No dia seguinte viu João Batista a Jesus e disse: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Cuidado para não colocar Jesus como um mero coadjuvante, cuidado para não dar a Cordeiro de Deus, um papel secundário na sua vida. Ainda mais, quando se comemora o Seu Sacrifício, a Sua Morte e a Sua Ressurreição.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Nós reparamos em vocês

Nós reparamos em vocês

Querida pessoa do sexo oposto ao meu (que sou homem),

Escrevo-lhe esta mensagem para tentar sensibilizá-la para um problema que nós, homens, temos muita dificuldade em evitar: nós reparamos em vocês, mulheres. Melhor dizendo, nós reparamos sempre em vocês, mulheres.

Não sei explicar bem o porquê, mas o fato é que existe algo dentro de nós que constantemente prioriza nossa atenção em vocês. Talvez seja mesmo devido a vocês terem sido a melhor bênção terrena que nós recebemos, lá no Éden, e isso ainda se manter válido nos dias de hoje. Mas o que acontece sempre é que vocês nunca passam despercebidas para nós.

Seja no lar, na rua, na igreja, na praia, imagine onde quiser: nós estamos a olhar, nós estamos a ver, e você sempre capta a nossa maior atenção. Olha, nós até podemos estar nos últimos minutos de um disputadíssimo jogo de futebol que até desviamos a nossa atenção da partida se uma de vocês passa por perto.

Sabe, nós achamos vocês mulheres muito bonitas, porque vocês o são naturalmente. Mas, acontece que muitas vezes vocês se tentam fazer muito mais bonitas ainda, e aí o nosso problema se agrava, principalmente quando vocês parecem querer piorar o nosso estado, fazendo tudo para que reparemos em vocês sem dar outra hipótese.

Sabe, parecer bonita e mais bonita ainda é muito bom se você tiver esse cuidado dentro de sua casa, junto de seu marido, pois imagino que ele vai apreciar bastante. Agora, quando você vem para a rua ou para seu Facebook nos mostrar o quanto bonita você é, da cabeça aos pés, você deveria saber que isso não implica obrigatoriamente mostrar partes do corpo que deveriam estar bem cobertas e discretas, principalmente quanto a seus movimentos.

Se você quer fazer na rua uma exibição de seus atributos físicos, eu gostaria de lhe dizer que nós não apenas vamos reparar, como também a nossa mente logo vai mais além, frequentemente de forma incontrolada e, infelizmente, totalmente dispensável e indesejada segundo os princípios cristãos. E, se porventura, é seu exato objetivo fazer com que todos os olhos se voltem para você reparando na sua beleza e, assuma-o, sensualidade, saiba que os maiores valores estão sempre na exclusividade, e nunca na banalidade.

Eu percebo que talvez o preço das roupas esteja bastante caro e você opte por aquelas menores e econômicas em termos de quantidade de tecido. Também entendo que você tenha necessidades especiais de vitamina D e precise expor mais o seu corpo ao sol. Contudo, mesmo que isso seja verdade, tais ideias jamais nos passarão pela cabeça; pelo contrário, o que nós lemos e pensamos, por instinto, é que você deseja ser devorada por olhares e pensamentos como se fosse o último coco no coqueiro, nem se importando por exaltar a vulgaridade e indiscrição. Querida, saiba que só um homem desse mesmo nível irá querer você como companheira para além de umas horas ou uma noite.
Por outro lado, fico pensado em como você por vezes deve sofrer para se mexer quando usa essas vestimentas uns dois ou três números abaixo do seu, ou aqueles sapatos tão altos que, não fosse o risco da falta de equilibro, pareceriam indicar que você ia jogar basquete. Aí o seu passo se torna tão incerto, que ficamos torcendo que você caia para poder dar uma mãozinha… Surgindo essa possibilidade, só não o fazemos se tivermos real medo de contágio com as marcas das mãos de outros homens que eventualmente passaram por aí antes. Isto pode não ser verdade, mas é o que nós pensamos.

Ainda assim, não pense por favor que nós somos uma espécie totalmente depravada em cuja mente nada mais entra; não é esse o caso. Agora, se você nos quiser ajudar a manter a mente o mais limpa possível, tenha cuidado em como se veste para o público, como se move na rua. Nós, homens sérios, agradecemos e você terá o nosso total respeito.

 Meu humilde pedido e conselho para você é: não coloque na vitrine o que não está à venda. Se você é casada, não faça com que seu marido se sinta como que o último da fila quando chega em casa no final do dia de trabalho. E se você não tem marido ainda, deixe ser ele um dia a estrear, não apenas com as mãos mas também com os olhos.

Passe bem e obrigado pela ajuda.

terça-feira, 24 de março de 2015

Rejeição ao Espírito de Profecia: um antigo, maldito, pecado

Rejeição ao Espírito de Profecia: um antigo, maldito, pecado

“E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis;” 2 Crônicas 20:20

“Crede em seus profetas e prosperareis”! Há muitos séculos soam entre o povo de Deus, quase mudas, as palavras de Josafá. Muitos são os que conhecem esse texto, mas o número dos que ouvem verdadeiramente essas palavras parece tristemente reduzir a cada dia. Teria o povo de Israel alguma dificuldade em crer nos profetas do Senhor? Querida amiga, qualquer semelhança com nossos dias atuais não é mera coincidência. Não é em vão que temos registradas na Bíblia histórias não apenas de fidelidade mas também de rebelião – “Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram.” 1 Coríntios 10:6.

“Quem deu crédito à nossa pregação?” Isaías 53:1. A pergunta de Isaías seria necessária se o povo de Deus ouvisse atentamente e cresse nos profetas do SENHOR? Quando estudamos o antigo testamento vemos Deus vez após vez enviando Seus servos, os profetas, para levar Sua mensagem ao Seu povo. Vemos também Israel rejeitando vez após vez a palavra da profecia. Até os incrédulos e ímpios ninivitas creram na pregação de Jonas e arrependeram-se, mas Israel não fez o mesmo com aqueles que lhe foram enviados.

É certo que haviam homens e mulheres fiéis em Israel. Deus teve, em todas as épocas, um remanescente fiel. Contudo o Egito, Babilônia, o mundo, estavam impregnados na mente de muitos israelitas, os quais rejeitavam as palavras de reprovação, exortação e conselho vindas de Deus através do Espírito da Profecia.

Quando Jesus veio a este mundo viver e morrer por nós, tudo que o povo de Deus precisava saber para reconhecer que Ele era o Messias estava revelado. Os líderes espirituais do povo conheciam as profecias. É possível que todo o povo tivesse pelo menos ouvido falar sobre elas. Mas não deram ouvidos o suficiente para reconhecer o Deus das profecias que estava diante deles. O orgulho e a impiedade era tão grande que os fazia rejeitar a Cristo já que Suas palavras apontava-lhes os pecados. Jesus, assim como os profetas, foi usado pelo Espírito Santo para transmitir mensagens do céu, e foi rejeitado. Ele mesmo disse: “Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedrejas os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram!” Lucas 13:34

“A nação judaica era um símbolo do povo de todos os séculos, que desdenha os rogos do Infinito Amor. As lágrimas de Cristo, ao chorar sobre Jerusalém, foram derramadas pelos pecados de todos os tempos. Nos juízos proferidos contra Israel, os que rejeitam as reprovações e advertências do Santo Espírito de Deus podem ler sua própria condenação.
Há nesta geração muitos que estão trilhando o mesmo caminho dos incrédulos judeus. Testemunharam as manifestações do poder de Deus; o Espírito Santo lhes falou ao coração; apegam-se, porém, a sua incredulidade e resistência. Deus lhes envia advertências e repreensões, mas não querem confessar seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e o mensageiro. Os próprios meios que Ele emprega para sua restauração, tornam-se para eles em pedra de tropeço.
Os profetas de Deus eram aborrecidos pelo apóstata Israel, porque por intermédio deles se revelavam seus pecados ocultos. Acabe considerava Elias inimigo, porque o profeta era fiel em repreender as secretas iniquidades do rei. Assim hoje o servo de Cristo, o reprovador do pecado, encontra desdém e repulsas. A verdade bíblica, a religião de Cristo, luta contra uma forte corrente de impureza moral. O preconceito é mesmo mais forte no coração dos homens agora do que nos dias de Jesus. Ele, Cristo, não realizou as expectações dos homens; sua vida foi uma repreensão aos pecados deles, e O rejeitaram. Assim hoje a verdade da Palavra de Deus não se harmoniza com as práticas dos homens, com sua inclinação natural, e milhares lhe rejeitam a luz.” O Desejado de Todas as Nações, p. 588.

Hoje, encontramos em diversos lugares ao redor do mundo, pessoas que se dizem Adventistas do Sétimo Dia, mas rejeitam o Espírito de Profecia. Alguns rejeitam em parte, considerando apenas aquilo que os convém, outros rejeitam por completo, ambos estão em pecado pois rejeitam a voz de Deus através do Espírito que guiou os profetas. Esse é um pecado antigo de Israel, um pecado que a menos que seja abandonado levará aqueles que o possuem para o fogo eterno. Sim, se eu rejeito o Espírito de Profecia, seja dos profetas cujas mensagens estão registradas na Bíblia, seja do conteúdo que temos registrado por Ellen White para nossos dias, estou pecando contra Deus, contra Seu Espírito, contra Cristo e seu ministério e estou em rebelião e absolutamente perdida.

Muito em breve a última mensagem de advertência ao mundo será pregada com grande voz, e aqueles que a rejeitarem estarão selados para a perdição. Somente estarão com Cristo pela eternidade aqueles que derem ouvido a voz do Espírito, e Ele, por vezes, nos fala através da profecia. Analisemos cada um de nós o nosso coração. Será que temos rejeitado a palavra da profecia? Será que temos usado ela como nos convém e não como é nosso dever? Estamos nós cometendo o antigo e maldito pecado de Israel?

Graças a Deus porque Ele ainda nos fala através dos Profetas!

Casa Publicadora Brasileira lança Livro com orientações para Ministros Adventista: Ministério Pastoral



Descrição
Entre as mais antigas figuras de Cristo encontradas em catacumbas está a do Bom Pastor, carregando um cordeiro e cuidando do rebanho. Porém, com o passar do tempo, a igreja perdeu a "visão do pastor" e procurou o ofício em vez do serviço. Os pastores se tornaram sacerdotes, e a confissão auricular nos templos substituiu a oração e o conselho nos lares.

Então, veio a Reforma. O pregador tomou o lugar do sacerdote, e o púlpito se tornou o centro da atração. O ministro passou a ser medido por sua capacidade como orador e teólogo, em vez de sua habilidade como pastor.

Sempre houve a necessidade de bons pregadores, homens cheios do poder do espírito santo para mover multidões, mas também tem havido uma crescente carência de líderes espirituais que se dediquem ao cuidado individual dos membros da igreja. O ideal de Deus é a combinação de ambas as funções. Em Ministério Pastoral, Ellen White mostra como alimentar o rebanho, tanto do púlpito quanto fora dele.

LEIA UM TRECHO
Capítulo 1 - Devoção pessoal
Precisamos ter um ministério convertido – A eficiência e o poder que acompanham o ministério verdadeiramente convertido fariam os hipócritas de Sião tremer, e os pecadores temer. O padrão da verdade e da santidade está se arrastando no pó. Se aqueles que dão os solenes avisos de advertência para este tempo compreendessem sua responsabilidade para com Deus, veriam a necessidade de fervorosa oração.

Quando as cidades se aquietavam no sono da meia-noite, quando todos os homens tinham ido para sua casa, Cristo, nosso Exemplo, dirigia-Se ao Monte das Oliveiras, e ali, entre as árvores protetoras, passava a noite inteira em oração. Aquele que não tinha mancha de pecado – uma fonte inesgotável de bênçãos, cuja voz foi ouvida na quarta vigília da noite pelos atemorizados discípulos no mar tempestuoso, em bênção celestial, e cuja palavra podia chamar os mortos para fora de suas sepulturas – era O que fazia súplicas com fortes clamores e lágrimas.

Ele orava, não por Si mesmo, mas por todos a quem tinha vindo salvar. Ao tornar-Se um suplicante, buscando da mão de Seu Pai mais força, e saindo refrigerado e revigorado como substituto do ser humano, Ele Se identificou com a humanidade sofredora e lhe deu um exemplo da necessidade de oração (T4, p. 528).

A menos que os ministros se convertam diariamente, nunca poderão revelar a verdade como é em Jesus – Sou incapaz de descrever a impressão criada em minha mente quando me dou conta de que muitos, mesmo entre nossos irmãos que ensinam a Palavra, não se convertem diariamente.

Cristo está pronto a conceder sabedoria e graça; mas os que têm cargos importantes de responsabilidade não podem guiar os outros no caminho certo, a menos que se convertam diariamente. Se confiarem em sua suposta sabedoria, desviarão os que olham para eles crendo que tais ministros compreendem o sagrado ministério que lhes foi confiado.

Os que aceitam cargos de responsabilidade precisam estar alerta e, mediante humilde oração, ser santificados, refinados e purificados. A menos que percebam sua verdadeira condição, e a menos que se tornem semelhantes a Cristo, nunca poderão revelar a verdade como é em Jesus (Carta 64, 1906 – PaC, p. 43).

Detalhes do Produto
Formato: 14,0x21,0 cm
Número de páginas: 288
ISBN: 9788534521680

Acabamento: Brochura

Fonte: CPB

segunda-feira, 23 de março de 2015

A CASA PUBLICADORA BRASILEIRA – OFERECE GRANDES PRESENTES NESSA SEMANA SANTA 2015

A Casa Publicadora Brasileira – CPB, está com grande desconto de 25 por cento nessa Semana Santa 2015. Começou desde o dia 23/02 á 03/04/2015 (Sexta-Feira). Aproveite nesses períodos de descontos presenteie seus familiares, amigos e vizinhos….. Grandes livros, revistas, meditações e muitos mais….. Evangelize o grande amor de Deus…. Aproveite!!!!!

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domingo, 22 de março de 2015

Escola de Colportagem do IDEC-IAENE Modulo I 2015

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Visando motivar os estudantes na arte cristã de vendas, conhecida como Colportagem, o Instituto de Desenvolvimento do Estudante Colportor (IDEC) promoveu neste domingo (22/03) o primeiro Modulo da Escola de Colportagem 2015 no campus da Faculdade Adventista da Bahia (IAENE), no prédio do Seminário Latino Americano de Teologia (SALT). O programa foi organizado pelos líderes de Colportagem de diversas Equipes do Brasil, com a coordenação geral do diretor do IDEC – IAENE o Pastor Fábio Santana que lidera neste departamento desde 2014.

 A Colportagem é uma atividade da Igreja Adventista do Sétimo Dia para divulgar princípios religiosos e de saúde.

Através de treinamentos e palestras, o IDEC oferece aos Colportores e líderes uma oportunidade de preparação e capacitação para o trabalho, além de funcionar como uma ouvidoria atendendo às queixas e sugestões. O evento reuniu mais de 350 alunos da Faculdade Adventista.

O diferencial do evento foi à dinâmica e a forma de apresentação, usando 5 salas com diferentes seguimentos: Casa em Casa; Indicação; Comercio; Igrejas Evangélicas e Palestra em Empresas, onde os temas que foram abordados na parte prática.

O palestrante em casa tema foram Colportores que vivem a Colportagem e assim passaram o que sabem de melhor.

A qualidade dos treinamentos tem sido melhorado a cada Modulo e já existe uma grande expectativa para o segundo Modulo que será apresentado de 27-29 de Abril.

A Colportagem é um termo que vem do francês, que significa “levar no pescoço”. O nome é uma referência aos valdenses, seguidores de Pedro Valdo, que levavam no pescoço mercadorias, livros e porções da Bíblia manuscritas para vender.


Hoje o termo se refere à venda de livros de saúde e religiosos, promovidos em grande parte pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.







Acesso Teológico

Naldo JB

DO SÁBADO PARA O DOMINGO


DO SÁBADO PARA O DOMINGO

Introdução: O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor.

Bem, então em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda.
•             Como isto aconteceu?
•             Quem mudou o descanso do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana?
•             Será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos, fizeram essa mudança?
•             Será que a Bíblia autoriza essa mudança?

1-            Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria mudar suas ordens.

“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2

2-            O próprio Deus prometeu não alterar Seus mandamentos:
“NÃO VIOLAREI a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
“Porque eu, o SENHOR, NÃO MUDO…” Malaquias 3:6
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem NÃO PODE EXISTIR VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA”. Tiago 1:17

3-            Jesus não mudou o sábado nem anulou. Ele o confirmou em sua vida e até declarou:
“Não penseis que vim ABOLIR A LEI ou os Profetas; NÃO VIM ABOLIR, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17 e 18.

4-            Os discípulos e apóstolos continuaram guardando o sábado
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois aquele que GUARDA TODA LEI, MAS TROPEÇA EM UM SÓ PONTO, TORNA-SE CULPADO DE TODOS. Pois aquele que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás”. Tiago 2:10, 11

5-            Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relatou:
“NO SÁBADO, SAÍMOS DA CIDADE e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração.” Atos 16:13

6-            No livro de Atos no Novo Testamento Lucas menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus:
-              2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44);
-              1sábado em Filipos (Atos 16:13);
-              3 sábados em Tessalônica (Atos 17:2, 3);
-              78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
7-            João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
“No DIA DO SENHOR achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10

8-            De acordo com a Lei de Deus, o dia do Senhor é o sábado:
“Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu DEUS…”. Êxodo 20:10
ENTÃO, DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Observação: Na Bíblia o primeiro dia da semana nunca é chamado de domingo! Nem é chamado de dia santo, nem existe qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração.
Só existem oito textos nas Escrituras que falam do primeiro dia da semana; Se na Bíblia existe alguma ordem ou permissão para a troca do sétimo para o primeiro dia da semana, tem que estar nestes oito textos.

Vamos fazer um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana e ver se existe uma autorização Bíblica para a mudança?

– Mateus 28:1. “E, no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.”
Você achou que aqui existe alguma coisa indicando que Deus mudou o dia de adoração do sábado para o domingo? Está claro que não!
Este texto foi escrito no ano 62 d.C., 31 anos depois da ressurreição de Jesus. Ele só descreve que Maria Madalena e Maria a Mãe de Jesus, estão esperando terminar o sábado de descanso para irem ver o corpo de Jesus. Ao contrário este é mais um texto que prova que, após a morte de Jesus, o dia que se guardava era o Sábado.

– Marcos 16:2. “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”
No verso 1, fala que elas esperaram passar o Sábado. Este texto também foi escrito 31 anos após a morte de Jesus, em Marcos 2:28, Marcos menciona que o Sábado é o Dia do Senhor e desconhece completamente o domingo.

– Marcos 16:9. “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena…”
Este texto também foi escrito 31 anos após a ressurreição de Jesus. Também não fala nada sobre guardar o domingo. Dá pra notar, que Jesus teve todo o cuidado de não violar o sábado nem na sua morte. Seus trabalhos de criação e redenção foram realizados honrando o Sábado.

– Lucas 24:1. “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.”
Lucas escreveu isso no ano 64 D.C., 33 anos depois da ressurreição do Senhor,. Não vemos nada nem ninguém dizendo sobre guardar o domingo. Pelo contrário, Lucas faz questão de deixar claro no capítulo 23, no verso 56 seu conceito sobre o sábado.. . veja: “E voltando elas, no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”

– João 20:1. “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
Este texto foi escrito no ano 97 d.C., 66 anos depois de Jesus ressuscitar, e também não diz nada a favor do domingo.

– João 20:19. “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro dia da semana, e trancadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus… e disse-lhes: Paz seja convosco.”
Este texto não fala nem sequer que os discípulos se reuniram para um culto. Pelo contrario, só estavam ali escondidos por causa do medo! Apenas isso!

– Atos 20:7. “E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo que havia de viajar no dia seguinte, falava com eles; e prolongou o discurso até à meia noite.”
Esta era à noite de sábado. Eles haviam passado o sábado todo, juntos, como era seu costume (Atos 17:2); e, ao terminar o dia, no pôr-do-Sol, e começar o primeiro dia (início da noite de Sábado), Paulo que teria de partir no dia seguinte, desejou usufruir da presença dos discípulos, e isso foi até à meia noite. Você notou que Paulo, evitou iniciar uma viagem no Sábado?

– “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá ajuntando para que se não façam coletas quando eu for.” 1ª Coríntios 16:2.
Paulo soube que os crentes de Jerusalém (Atos 11:28 e 29) estavam em grandes necessidades, e os discípulos decidiram socorrê-los.
Paulo então pediu aos irmãos que EM CASA, e não na igreja, no primeiro dia da semana, fossem ajuntando alguma coisa; dinheiro, alimento, roupa, sandálias… Paulo estava organizando o trabalho de assistência social, apenas isso.
Bem, aqui foram os únicos oito versos da Bíblia onde aparece o primeiro dia da semana citado. Você achou que em alguns destes textos Deus mandou mudar o dia de guarda para o domingo? Achou que em algum deles há provas de que os discípulos guardavam o domingo?
Então voltamos à pergunta:

QUEM MUDOU O DIA DE GUARDA, E QUANDO ISTO ACONTECEU?

Bem logo depois que Jesus subiu ao céu, o cristianismo começou a ser perseguido terrivelmente! Os grandes e terríveis shows de crueldade no Coliseu eram espetáculos de morte!
Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam homens, mulheres e crianças.

O problema para Roma, era que apesar de perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que aparecessem mais e mais cristãos!

Nenhum imperador Romano, por mais poderoso que tenha sido, conseguiu vencer o cristianismo pelo medo! A perseguição foi em vão!

Mas você conhece aquele velho ditado: Se você não pode com eles, então junte-se a eles!

Assim, um imperador, muito esperto, decidiu que não iria mais lutar contra o cristianismo, ao contrário iria unir-se aos cristãos. Ele resolveu se declarar cristão, e agora fez com que o cristianismo passasse a ser a religião oficial do Estado. O nome deste imperador era Constantino. Só que Constantino era pagão, amava a outros deuses, guardava outro dia, a Bíblia para ele não valia nada!
Assim, Constantino parou com a perseguição, e o que muitos pensaram que era uma bênção, foi uma maldição! Isto porque Constantino começou a introduzir dentro do cristianismo as coisas nas quais ele acreditava! Aos poucos ele foi fabricando um cristianismo que era a sua própria cara!

Constantino, que era pagão portando, idólatra (adorava a ídolos) , introduziu dentro do cristianismo a adoração de imagens. E isso, depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido, no dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo.

Foi o primeiro Decreto Dominical. De 07/03/321, e dizia o seguinte:

“Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol… ”

QUEM ASSUMIU A MUDANÇA?

Quem oficialmente ASSUMIU A MUDANÇA do dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana foi a Igreja Católica.

Um catecismo da Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:

“Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta:O sábado é o dia de descanso.
Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?
Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.

Isso já havia sido profetizado

O profeta Daniel manda um aviso a toda a humanidade. Ele diz que haveriam poderes na terra mudando a Lei de Deus!

DANIEL 7:25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará m mudar os tempos e a lei;”

E assim o dia que era contado de por do sol a por do sol, conforme Levíticos 23:32 “Sábado de descanso solene vos será; de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” passou a ser contado de meia a meia noite, e o mandamento “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” passou para o “guardar domingos e festas…”

Detalhes: Só no Novo Testamento há 59 referências ao Sábado.

Paulo, o grande missionário que estabeleceu várias igrejas, ungiu diversos presbíteros e diáconos, empossou líderes na igreja, Ele fez tudo isso, mas nunca falou ou fez nada que apoiasse a mudança do sábado para o domingo. Pelo contrário, em Éfeso e Corinto guardou e pregou em 194 Sábados, durante três anos e nove meses.

Lucas, escreveu sobre os Atos dos Apóstolos, especialmente os de Paulo, ele também não falou nada da mudança do sábado para o domingo. Bem se Paulo não falou em nenhuma oportunidade que o domingo ocupou o lugar do Sábado, é porque ele não pensava assim.

DECLARAÇÕES IMPORTANTES DE DIVERSAS RELIGIÕES

CONGREGACIONALISTAS: “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” – Mode and Subjects of Baptism, por Fowler.

METODISTAS: “É certo não haver mandamento para o batismo infantil… tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Compend (1902), Rev. Amós Binneyas, 180 e 181.

LUTERANOS: “A observância do domingo não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da igreja.” – Augsburg Confession of Faith citado em Cox’s Sabbath Manual, pág. 287.

PRESBITERIANOS: “Deus instituiu o sábado na criação do mundo separando para este fim o sétimo dia, e impôs sua observância como obrigação universal, moral e perpétua.” – Dr. Archibaldo A. Hodge, da Comissão Presbiteriana de Publicidade.

PENTECOSTAIS: “A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. ÊXODO CAPITULO 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente… – Lições Bíblicas, 7-12/1966, Dir. Respons. Pastor Emílio Conde, pág. 12.

BATISTAS: “Cremos que a Lei de Deus é a base ETERNA E IMUTÁVEL do Seu governo moral (Rom. 3: 31. Mat. 5: 17. Luc. 16:17. Rom. 3:20); que essa Lei é santa, justa e boa (Rom. 7: 12. Sal. 119);… que um dos principais objetivos do evangelho é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los em Cristo a uma obediência sincera dessa santa lei, …(Rom. 8:2-4. Heb. 8: 10. Heb. 12.22-25).” – Manual das Igrejas Batista, por Willian Carey Taylor, 4a. Edição, 1949, pág. 178, Artigo XII – Casa Publicadora Batista.

MÓRMONS – “Há aqueles que gostariam de destruir o DECÁLOGO, OU OS DEZ MANDAMENTOS… Tais mandamentos não foram ab-rogados, nem anulados e estão em vigor hoje da mesma forma como estiveram quando pronunciados em meio aos trovões no Monte Sinai, embora não sejam observados.” – Joseph Fielding Smith, The Heed to Yourselves, pág. 133.

CATÓLICOS – “Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja…” – Pe. Júlio Maria, em Ataques Protestantes, p. 81.
E então? O que você acha? Estava aí sua religião?

Se sua religião acredita nisto, o que você está fazendo? O que você irá fazer?

Mas pense bem: A palavra de Deus não seria o suficiente para que você obedecesse?

O SÁBADO HOJE É O MESMO SETIMO DIA DA CRIAÇÃO?

Podemos afirmar sem qualquer medo de errar que a semana de sete dias ficou inalterada desde a primeira semana no Éden?
De Adão (Gênesis 2:1 a 3) a Moisés não mudou (Êxodo 20:8 a 11) 2.500 Anos
De Moisés a Jesus não mudou (Lucas 4:16) 1.500 Anos
De Jesus até Hoje também não mudou, mais de 2.000 Anos
Total mais de 6000 anos.

Reflita:

Você sabia que não existe nada na natureza que determine um ciclo semanal de sete dias? E o mais incrível é que a semana de 7 dias é aceita em TODO O MUNDO e desde A ANTIGUIDADE?
Ninguém neste mundo poderia dizer que isto aconteceu por acaso. Mesmo os paises que não acreditam na Bíblia e no relato de Moisés no Gênesis.
Se você tem dúvida sobre o que estou dizendo, então veja o que a Enciclopédia Britânica diz:
“A semana é um período de sete dias , não possuindo nenhuma relação com os movimentos celestes, mas foi ela empregada desde os tempos mais remotos, até sem registro a não ser na memória, em quase todos os países do Oriente…aqueles que rejeitam a narrativa mosaica se sentirão embaraçados, ao atribuir-lhe a origem a probabilidade” 11ª Edição, vol IV, pág. 988, art “Calendário”
Isto faz sentido porque o dia é determinado pela rotação da terra em torno do seu próprio eixo (aproximadamente 24 horas)

O mês é determinado pela trajetória da Lua em torno da terra (aproximadamente 30 dias)

O ano é determinado pelo tempo que a terra gasta para dar a volta em torno do Sol (Aproximadamente 365 dias)

1.            Mas e a Semana?
2.            Qual é o acontecimento da natureza que determina o ciclo semanal?
3.            De onde nações que não tem Bíblia, ou cristãos tiraram a idéia de contar a semana em 7 dias?

Veja estas últimas declarações:

1-            “Uma das mais notáveis confirmações, paralela a narrativa mosaica da criação, é aceitação geral da divisão do tempo em semanas, aceitação esta que vai desde os estados cristãos da Europa ás remotas praias do Hindustão, e prevaleceu igualmente entre os hebreus, egípcios, chineses, gregos, romanos, e bárbaros do norte, algumas destas nações tiveram pouca ou nenhuma relação com outras, e que jamais os hebreus conhecerão pelo nome.” THOMAS HARTWELL HORNE, Introduction to the Critical Study and Knowlege of the Holy Scriptures – Edição de 1825, vol.I pag. 183

2-            “A divisão do tempo em semanas não só não é natural, mas é em certo sentido antinatural visto que sete não é uma divisão exata, quer do mês quer do ano. Entre os sábios do Egito, os sábios Indianos, os Árabes, os Assírios…, entre as tribos adoradoras dos espíritos maus da África, entre os índios do continente americano. Que outra teoria poderia se explicar a não ser a suposição da instituição divina de um sábado no surgimento da raça humana?”

Folheto Presbiteriano número 271 – Bounds Tracts, Vol. XII pg 5 e 7
Em resumo: A semana de 7 dias só tem uma origem: a Bíblia, que nos revela: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gênesis 2:2-3

Vamos deixar bem claro que nós nunca somos salvos por boas obras, por guardarmos a Lei ou o Sábado! Mas, com todo amor, carinho não poderíamos deixar de mostrar a você que o dia do Senhor é o sábado e não o domingo.

Deus lhe ama, jamais deixou te amar, por isso separou um dia da semana para ter um encontro especial com você. Esse dia é revelado na Bíblia como o santo dia de sábado.
O que você vai fazer nesse dia? Ele estará lá esperando por você.

sábado, 21 de março de 2015

Os diversos "sábados" bíblicos


Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1). Os sábados do 4º mandamento, que ocorriam no sétimo dia de cada semana, e não tinham nenhuma aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Isa. 56:1-8; Ezeq. 20:12, 20; Luc. 4:16; Atos 18:1-4; etc.);

2). Os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontavam ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Osé. 2:11; Lev. 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como já vimos exaustivamente em tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo.

Vejamos mais detalhes...A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo.

Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles. Vejamos...

Lev. 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.

23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que eram anuais e podiam cair em qualquer dia da semana.

23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março-abril do nosso calendário).

23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.

23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro-outubro no Brasil).

23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.

23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas.

O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ezeq. 20:12, 20; 44:24; Êxo. 31:13; Lev. 19:3, 30; Isa. 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Luc. 4:16; 23:54-56; Atos 16:1-5; etc.).

"Lembra-te do dia de Sábado para o santificar..." - Êxo. 20:8

quinta-feira, 19 de março de 2015

A polêmica do salmão

A polêmica do salmão

Se você já tentou alguma vez abster-se de comer carne, já deve ter ouvido alguém questionar algo do tipo: “mas nem peixe você come?”. Isso porque muita gente acredita que comer peixe é muito saudável. Muitos médicos recomendam, principalmente o famoso salmão. Eu já havia ouvido algumas vezes algo sobre o salmão consumido no Brasil não ser tão saudável quanto se prega. Há alguns dias atrás, porém, eu li uma matéria sobre isso, e achei por bem compartilhar com vocês.

A polêmica do salmão: o peixe criado em cativeiro não faz bem à saúde
A maior parte do salmão que chega ao Brasil tem valor nutricional baixo, elevada taxa de gordura ruim, além de conter corantes artificiais e antibióticos

O SALMÃO NATURAL

O salmão é um peixe mediano da família Salmonidae, peculiar aos mares e rios europeus. Naturalmente encontrados nos oceanos Atlântico e Pacífico, eles retornar à água doce na época da procriação, quase sempre escolhendo o mesmo rio em que nasceu.

A cor vermelha da carne é gerada pelo pigmento Astaxantina, que o peixe absorve ao se alimentar de camarões. Mas como a dieta do salmão é variada, também variam as cores de sua carne – desde branco ou rosa suave, até um vermelho vivo. O salmão permanece na água doce nos dois ou três primeiros anos de vida antes de ir para o mar, suportando temperaturas baixas em água doce ou salgada.

Por todos esses hábitos o salmão é um poderoso antioxidante que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, inflamatórias, e atua no sistema imune. É fonte de Triptofano, Vitamina D, Ácidos Graxos, Selênio, Proteína, Vitamina B3, Vitamina B12, Vitamina B6, Fósforo e Magnésio. É excelente fonte de Ômega 3, substância que reduz em até 81% a chance de ataque cardíaco, segundo estudos recentes.

O SALMÃO DE CATIVEIRO

Não haveria razão para polêmica se fosse esse o salmão que consumimos. O problema é que somente 5% de todo o salmão vendido nos Estados Unidos é natural, e a quantidade que chega ao Brasil é irrisória. Mais da metade do consumo mundial atualmente tem como origem viveiros do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, que reduzem imensamente suas importantes qualidades nutricionais.

Esses criadores abarrotam tanques com peixes, em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro.
Em cativeiro, as Astaxantinas que tingem a carne do salmão são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo, que, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas. A título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um ano consumindo enlatados.

COMO IDENTIFICAR

Se você deseja os benefícios do salmão verdadeiro, primeiro certifique-se de que da procedência. Infelizmente, não há uma exigência da Anvisa que os rótulos identifiquem se o peixe foi criado em cativeiro ou ao natural, mas muitas embalagens trazem o país de origem. Os melhores são provenientes do Alasca e da Rússia. Se for do Chile,evite, pois metade do salmão consumido no mundo vem de cativeiros chilenos.

O preço também é uma boa referência e, infelizmente, o salmão natural é caro. Um salmão que custe menos de R$ 40 o quilo provavelmente é de cativeiro. Outra dica importante é que o peixe de criadouro não resiste bem quando enlatado, logo, o salmão em lata provavelmente é verdadeiro.
Por conta do preço, os restaurantes costuma utilizar o salmão de cativeiro. Cobram caro e, na maioria das vezes, oferecem um peixe com valor nutricional baixo e elevada gordura ruim, que contém corantes, antibióticos e demais substâncias indesejáveis. Para comer o verdadeiro salmão, o ideal é comprá-lo em peixarias que possam informar a procedência, e prepará-lo em casa.

Fonte: Globo.com

segunda-feira, 16 de março de 2015

Liderança espiritual

Foto: Fotolia
A tarefa do líder espiritual é mover as pessoas de onde elas estão para onde Deus quer que elas estejam

Boa parte das teorias de liderança são baseadas em pressupostos que muitas vezes são contrários à Bíblia, ou seja, deixam Deus de lado. Tanto os líderes seculares quanto os espirituais podem usar métodos e princípios semelhantes, mas há dimensões na liderança cristã que não estão presentes na liderança secular.

Se existe algo que pode revolucionar a liderança cristã moderna é a compreensão dos desígnios de Deus para o líder. A liderança espiritual não se restringe a pastores e missionários. É uma responsabilidade de todos os cristãos, os quais Deus quer usar para fazer diferença no mundo. Ser um líder espiritual é tão essencial no mercado de trabalho quanto na igreja.

A tarefa do líder espiritual é mover as pessoas de onde elas estão para onde Deus quer que elas estejam. Assim, o líder espiritual depende do Espírito Santo. “Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez.” (Êxodo 18:21). Não existe um líder espiritual que tenha vencido por seus próprios esforços. “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” (Zacarias 4:6).

Os líderes precisam da atuação do Espírito Santo na vida deles, mesmo que estejam envolvidos em tarefas aparentemente temporais. Levantar prédios, administrar pessoas, obter lucros financeiros, são tarefas espirituais, se o Espírito estiver envolvido. Sem a presença do Espírito de Deus você pode ser um líder, mas não será espiritual. Neste caso, não se diferenciará entre os homens de poder.

Deus é soberano sobre todos, mas aqueles que entregam sua vontade a ele serão moldados de acordo com seus propósitos. Deus não desperdiça o tempo das pessoas, não ignora sua dor, sua necessidade, sua limitação. Ele não traz apenas a cura, mas também o crescimento de toda experiência boa ou ruim. Todo relacionamento pode ser um instrumento de Deus para amadurecer o caráter de uma pessoa a se tornar um líder para Deus e Sua igreja. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8:28). O Senhor forma o líder cristão por meio de crises e de experiências comuns da vida.

O líder cristão é uma pessoa que identificamos assim:

  • Pensa mais nas pessoas e na missão do que em si mesmo.
  • É assertivo, flexível e amigo.
  • É fonte de inspiração e forma novos líderes.
  • Treina seus liderados, é generoso, tem sentimento de grupo, é respeitoso e ético.
  • Sabe que o papel do líder é servir.
  • Apoia, motiva, avalia e corrige rotas.
  • Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele propõe.
  • Na verdade, não tem subordinados, tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todos fazem e realizam aquilo que ele aponta.
  • Transmite segurança e confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade.
  • Transmite senso de justiça. Toma decisões justas. Não protege este ou aquele. É transparente.
  • Sua filosofia de vida e trabalho torna-se modelo. Um exemplo: se o expediente começa às 7h30 ele chega às 7h15.
  • Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros.
  • Sabe que não consegue fazer tudo sozinho, mas não comanda pelo medo; as pessoas o seguem porque acreditam na sua visão.


Desenvolver esse tipo de liderança na família, na escola, na comunidade e na igreja, constitui um grande desafio. Podemos fazer a diferença na vida das pessoas, impactando a vida daqueles que lideramos, tornando-os mais semelhantes ao grande líder de nossa vida: Jesus Cristo.


Domingos José de Sousa é presidente da Igreja Adventista para o Estado de São Paulo