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III Simpósio do Espírito de Profecia da Associação Bahia da IASD

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sábado, 24 de agosto de 2013

Lição da Escola Sabatina em Libras é gravada no IAENE

Há quase cinco anos a Lição da Escola Sabatina tem sido traduzida para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e pela primeira vez, o nordeste foi contemplado com esse projeto. As gravações aconteceram neste fim de semana, no campus do IAENE, e teve total apoio da Direção Geral e colaboradores da instituição.
 

Para realizar as gravações, os surdos estudaram a lição do 4º trimestre antecipadamente e receberam suporte bíblico para melhor compreensão do assunto. Um grupo de surdos, formado por membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Engenho Velho de Brotas, em Salvador, participou das filmagens, sob a supervisão de Jackeline Mennon, Conselheira da Divisão Sul - Americana para o Ministério Adventista dos Surdos.
 

Segundo Jackeline, o trabalho é baseado na Bíblia, através do ensinamento “Ide e pregai o evangelho a toda tribo, língua, povo e nação”. Ela afirma ainda que, o surdo tem cultura e identidade própria e que LIBRAS é a materialização da palavra. “Enquanto não se conhece a cultura dos surdos, o indivíduo não o compreende e entra na área do preconceito”, completou Mennon.

A lição da Escola Sabatina é o alimento diário de todo Adventista do Sétimo Dia. Seu principal objetivo é prover a nutrição espiritual aos seus alunos através do estudo da Bíblia e, sobretudo, ajudar na propagação do evangelho.
Os surdos terão acesso ao material até o fim de setembro, quando será distribuído pela Associação local, através do Departamento de Missão Urbana.

SALT

A coordenação do Seminário Latino Americano de Teologia - SALT/IAENE aprovou o departamento de Assistência Ministerial para Surdos - AMIS, sob a liderança do Prof. Matheus Santana, responsável pela disciplina LIBRAS no curso Bacharel em Teologia.

O departamento tem a finalidade de atuar na mediação e aproximação dos surdos da comunidade, a fim de prestar assistência não apenas social, mas também, de produzir, organizar e preparar programas alternativos para evangelismo com surdos, por meio da tradução e gravação em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

Enquanto departamento, o AMIS terá a função de referência para implantação do Ministério Adventista dos Surdos (MAS), ou seja, “apoio” ao ministério dos surdos em nível de igreja local (IAENE) como também, para toda União Leste Brasileira e demais.

Objetivos do AMIS

Criação no SALT/IAENE do “Acervo para Inclusão de Surdos – Gravações, Produções em DVD em LIBRAS para surdos”;

Setor Técnico – Montagem de Stúdio para gravação e filmagem em vídeo/DVD;

Setor Educativo – Inclusão escolar (curso de LIBRAS para surdos) – Sua finalidade promover educação e reeducação aos deficientes auditivos e/ou surdos através das seguintes seções:

* Letramento em LIBRAS - Encaminhamento à Escolaridade;
* Psicomotricidade;
* Reforço Pedagógico;
* Educação Física;
* Educação Artística e Atividades manuais (artesanato);
* Educação religiosa (classe bíblica e pequenos grupos para surdos);

Promover I Encontro de surdos e Intérpretes da Bahia; local: IAENE com apoio do SALT e FADBA;

Promover Seminários, Simpósio, Congresso sobre inclusão e surdez;

Prática de evangelismo

Promover treinamento para Pastores e Departamentais da União Leste Brasileira (ULB), Associação Bahia (AB), Associação Bahia Sul (ABS), Associação Bahia Central (ABAC), Missão Bahia Sudoeste (MBS) para implantação do Ministério Adventista dos Surdos (MAS) nos distritos e em igrejas locais.
 
Fonte: IAENE

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Missão Iaenense realiza segundo concílio de 2013


Pastor Sidionil Biazi e sua esposa, a professora Elisa Biazi, são os palestrantes oficiais do evento
A Missão Iaenense realiza neste final de semana, dias 23 e 24 de agosto, o Concílio da Missão Iaenense. O evento deve reunir cerca de mil pessoas, entre estudantes de Teologia, suas esposas e filhos, além de pastores do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT-IAENE). A programação ocorre na quadra da instituição nos seguintes horários: sexta-feira, às 19h30; sábado, às 8h30, e às 15h. O evento é aberto ao público e não necessita de inscrição.

Nesta edição, o  tema do concílio será Saúde, Adoração e Missão e tem como palestrantes o casal Sidionil e Elisa Biazzi. Atual presidente da Associação Paulistana da Igreja Adventista, Sidionil é  especialista em Saúde e Adoração, professor do SALT e mestrando em Liderança pela Andrews University. Sua esposa é diretora da Clínica Adventista Vida Natural, conferencista e escritora, com mais de cinco milhões de livros vendidos.

De acordo com o presidente da Missão Iaenense, Emerson Metzker, o objetivo do evento é apresentar às famílias dos teologandos um tema fundamental para o ministério. “Saúde, Adoração e Reavivamento precisam ser entendidos como o assunto mais importante para estudarmos no momento em que vivemos. Receberemos a chuva serôdia do Espírito Santo quando, com amor, entregarmos estas áreas nas mãos de Deus. Assim seremos usados por Ele a cada dia”, explica.
 
Fonte: IAENE

Informativo Mundial das Missões – 24/08/13

 
Trazendo para você o material desta semana. A história é do jovem Christof, de 13 anos. Ele lê a bíblia para várias comunidades no interior de Portugal, já que a maioria dos moradores da região não sabe ler. Clique no link que escolher e bom download.
Vídeo com Alta Resolução (25,9 mb): Clique Aqui 
Vídeo com Baixa Resolução (10,2 mb): Clique AquiÁudioClique AquiTextoClique Aqui
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Informativo Mundial das Missões – 17/08/13

Baixe e use em sua IGREJA


Vídeo com Alta Resolução (20,0 mb): Clique Aqui 
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Acesso Teológico
Naldo JB

Cristo provê a água viva



No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. João 7:37-38.

O sacerdote havia, realizado a cerimônia que comemorava o ferir da rocha no deserto. Essa rocha era um símbolo dAquele que, por Sua morte, havia de fazer com que brotassem vivas correntes de salvação para todos os sedentos. As palavras de Cristo eram a água da vida. Ali, em presença da reunida multidão, Ele Se pôs à tarde para ser ferido, a fim de que água da vida pudesse brotar para o mundo. Ferindo a Cristo, Satanás pensava destruir o Príncipe da vida; mas da ferida rocha correu água viva. Ao falar Jesus assim ao povo, o coração deste pulsou com estranho respeito, e muitos estavam dispostos a exclamar, como a mulher de Samaria: “Dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede.” João 4:15.

Jesus conhecia as necessidades da alma. Pompas, riquezas e honras não podem satisfazer o coração. “Se alguém tem sede, venha a Mim.” João 7:37. O rico, o pobre, o elevado, o humilde, são igualmente bem-vindos. Ele promete aliviar os espíritos preocupados, confortar os tristes e dar esperança aos acabrunhados. Muitos dos que ouviram a Jesus estavam a prantear desvanecidas esperanças, muitos nutriam algum desgosto oculto, muitos ainda procuravam satisfazer seus inquietos anseios com as coisas do mundo e o louvor dos homens; mas, obtido tudo, verificavam haver labutado para alcançar nada mais que uma cisterna rota, na qual se não podiam saciar. Por entre o brilho das festivas cenas, estavam descontentes e tristes. Aquele súbito brado: “Se alguém tem sede”, despertou-os de sua dolorosa meditação, e ao escutarem as palavras que se seguiram, seu espírito reviveu com nova esperança. O Espírito Santo apresentou-lhes o símbolo até que viram nele o oferecimento do inapreciável dom da salvação.

O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos, oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna. Jesus clama ainda: “Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba.” “Aquele, porém, que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” Apocalipse 22:17. “Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4:14.


Fonte: Ellen G. White, Refletindo a Cristo, pág. 10.

Acesso Teológico
Naldo JB

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Contradição Bíblia Entre 1 Crônicas 21:5 e 2 Samuel 24:9?



Por que há diferença entre 1 Crônicas 21:5 e 2 Samuel 24:9? Trata-se de uma contradição?
A Aparente Contradição

As duas passagens bíblicas contam sobre o relatório de recenseamento que Joabe apresentou a Davi. Escritas em livros diferentes, por autores diferentes, essas passagens narram um mesmo fato – o que chamamos de paralelismo. Os paralelismos bíblicos costumam, muitas vezes, aparecer de forma redundante ou ainda como complemento um do outro.

Entretanto, nesse caso parece estabelecer-se uma contradição. Uma aparente contradição interpreta-se quando se realiza uma leitura superficial, seja ela em qualquer versão da Bíblia, ou ainda a partir de uma leitura atentiva mesmo, mas feita em versões mais modernas, de traduções bíblicas mais liberalmente interpretativas, como é o caso da versão bíblica padrão que usamos aqui na Escola Bíblica, a Nova Versão Internacional:

Então Joabe apresentou ao rei o relatório do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens habilitados para o serviço militar, e em Judá, quinhentos mil (2Samuel 24:9).

Joabe apresentou a Davi o relatório com o número dos homens de combate: Em todo o Israel havia um milhão e cem mil homens habilitados para o serviço militar, sendo quatrocentos e setenta mil de Judá (1Crônicas 21:5).

E quando vamos para uma versão mais livre, de tradução bíblica, a contradição parece firmar-se mais ainda. Veja a comparação dos textos, na Nova Tradução na Linguagem de Hoje:

E eles informaram ao rei que o total de homens capazes para o serviço militar era o seguinte: oitocentos mil em Israel e quinhentos mil em Judá (2 Samuel 24:9).

Ele informou ao rei Davi que o total de homens capazes para o serviço militar era o seguinte: um milhão e cem mil em Israel e quatrocentos e setenta mil em Judá (1 Crônicas 21:5).

Partindo de nossas convicções cristãs fundamentalistas de que a Bíblia sempre diz a verdade, e de que ela nunca se contradiz, é possível que fiquemos embaraçados com as comparações acima. Para entendermos a aparente contradição tirada dessas comparações, observe abaixo os números dos relatórios:

Como Explicar Isso?

Como já observamos, o problema pode estar na leitura ou no tipo de tradução feita do original hebraico para o nosso português. Utilizando a tradução mais “seca” possível e interpretando o mínimo possível temos:

Nossa tradução de 2 Samuel 24:5

E Joabe entregou a soma do número do povo ao rei. E havia em Israel, oitocentos mil homens valentes que puxavam a espada. E os homens de Judá eram quinhentos mil homens.
Nossa tradução de 1Crônicas 21:9

E Joabe entregou a soma do número do povo a Davi. E todos eles de Israel eram um milhão e cem mil homens que puxavam a espada. E Judá era quatrocentos e setenta mil que puxavam a espada.

Compare os Outros Detalhes do Texto, Além dos Números.

Note que para os contados de Israel, na primeira parte do relatório, o texto de Crônicas diz que os contados foram os “homens que puxavam a espada”, o texto de Samuel apresenta como contados os “homens valentes que puxavam a espada”. Percebe a diferença? Há uma qualificação a mais, o que indica que, do total, um grupo era seleto. Essa qualificação “valentes”, vem da palavra hebraica chayil, que, quando atribuída a homens, significa uma habilidade de soldado em termos de força, poder, riqueza, substância, treino, valentia, valor ou dignidade na guerra (Strong fornecida pelo CD-ROM Bíblia Online da SBB). Isso nos leva a entender que, dos 1.100.000 homens que puxavam a espada em Israel, 800.000 eram “chayil”, e os outros 300.000 apenas puxavam a espada, mas não tinham essa qualificação.

O comentário Bíblico SDABC apoia essa ideia sugerindo que “talvez a diferença possa ser encontrada entre os ‘homens valentes’ aqui mencionados [em 2 Samuel, conforme a versão Reina de Valera] e ‘todos os de Israel’, em I Crônicas 21:5, considerando-se o grupo anterior como tropas à disposição para o cumprimento de obrigações, e o último, como unidades de reserva”.

Da mesma forma, na segunda parte do relatório, onde se apresenta os números atribuídos a Judá, podemos encontrar, no texto, outra diferença. Enquanto o texto de Samuel apresenta todos os “homens de Judá”, o texto de Crônicas é mais específico em relatar apenas os “que puxavam a espada”. Podemos deduzir que em Judá havia um total de quinhentos mil homens alistados, dos quais, quatrocentos e setenta mil eram reservistas oficiais do exército e os outros trinta mil eram dispensados do serviço militar.

Resumindo o relatório do recenseamento apresentado a Davi, poderíamos juntar o que ambos os textos apresentam, da seguinte forma:

 

Esse estudo mostra que a partir de uma leitura atentiva, mais fiel ao original hebraico, os textos de 1 Crônicas 21:5 e de 2 Samuel 24:9 não se contradizem numericamente. Ao contrário, eles se harmonizam, pois um complementa ao outro, trazendo uma informação só. A distinção entre eles não está nos números, mas no que eles apresentam. Os números se apresentam diferentes, por se tratarem de coisas diferentes. Partes distintas de um mesmo relatório.

Mesmo diante da possibilidade de um estudo linguístico, como feito acima, devemos ter outros fatores em mente. Veja que os números do relatório são números redondos. Podemos perceber que se trata de uma quantidade aproximada, e não exata. A preocupação em fornecer um número exato até em unidades, é um capricho da nossa mentalidade ocidental pós-moderna, mas a forma de pensar daquele povo era diferente. Uma vez que o entendimento geral comum era de que os números fossem arredondados, o relatório não é uma mentira, pois um número aproximado estaria em consenso entre todos. De qualquer forma, a apresentação desse relatório se mostra perturbada, e podemos questionar o porquê disso. Talvez a resposta esteja em 1 Crônicas 27:24: “Joabe, filho de Zeruia, começou a contar os homens, mas não pôde terminar. A ira divina caiu sobre Israel por causa desse recenseamento, e o resultado não entrou nos registros históricos do rei Davi”. Esse verso explica que, realmente, o resultado final do relatório ficou um pouco bagunçado.


Ainda assim, mais uma vez, podemos confirmar que a Bíblia é verdadeira e que não se contradiz, pois ela é a Palavra de Deus. Que as Escrituras Sagradas sejam uma benção para enriquecer a sua fé. Estude-a, sempre.


Acesso Teológico
Naldo JB

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sermões Diversos - Especiais


(Basta clicar no numero para baixar o sermão)

9011   ESPÍRITO SANTO
9012   EVANGELISMO
9014   FELICIDADE E PAZ
9015   FIDELIDADE
9016   FRAGILIDADE HUMANA
9017   FUTUROS ACONTECIMENTOS
9018   HUMILDADE
9019   IGREJA
9020   INCREDULIDADE
9021   JESUS CRISTO – HUMANIDADE DIVINDADE
9022   LAR DO CRISTÃO
9023   LIBERALIDADE
9024   LOUVOR
9025   MATRIMÔNIO – MULHER CRISTÃ
9026   JUVENTUDE
9028   ORAÇÃO
9029   ORDENANÇAS
9030   PASTORADO
9031   PECADO
9032   LAR DOS REMIDOS
9033   SALVAÇÃO
9034   SATANÁS
9035   SOFRIMENTO – PROVOÇÕES, PACIÊNCIA
9036   TEMPERANÇA – ÀLCOOL, FUMO, JOGOS
9037   VIDA CRISTÃ - RESPONSABILIDADES

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cristo, a palavra eterna



No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. João 1:1-3.

Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um em natureza, caráter, propósito — o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. “O Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6. Suas “origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: “O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos e antes de Suas obras mais antigas. … Quando compunha os fundamentos da Terra, então, Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo”. Provérbios 8:22-30.

Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. “NEle foram criadas todas as coisas, … sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele.” Colossences 1:16. Os anjos são ministros de Deus, radiantes pela luz que sempre flui de Sua presença, e rápidos no vôo para executarem Sua vontade. Mas o Filho, o Ungido de Deus, “a expressa imagem de Sua pessoa”, o “resplendor da Sua glória”, “sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”, (Hebreus 1:3) tem a supremacia sobre todos eles. “Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio”, (Jeremias 17:12) foi o lugar de Seu santuário; “cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino.” Hebreus 1:8.

Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus.

O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai. Era Ele a excelente glória do Céu. Era o Comandante dos seres celestes, e a homenagem e adoração dos anjos era por Ele recebida como de direito.

Há luz e glória na verdade de que Cristo era um com o Pai antes de terem sido lançados os fundamentos do mundo. … Esta verdade, infinitamente misteriosa em si, explica outros mistérios e verdades de outro modo inexplicáveis, ao mesmo tempo que se reveste de luz inacessível e incompreensível.


Fonte: Ellen G. White, para Conhecê-lo, pág. 06.

Acesso Teológico
Naldo JB

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Significado de Isaías 19:19-20


Qual é o significado de Isaías 19:19-20?

“Naquele dia, o SENHOR terá um altar no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirá ao SENHOR na sua fronteira. Servirá de sinal e de testemunho ao SENHOR dos Exércitos na terra do Egito; ao SENHOR clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador e defensor que os há de livrar (Isaías 19:19 e 20)".

Sobre o “Altar” que é predito no verso dezenove, há duas tendências para interpretação. A primeira é sobre uns templos judaicos. Ocorre que mais tarde se levantaram dois templos hebreus no Egito, um em Elefantina, construído antes de 525 a. C. e destruído no ano 410, e o outro em Leontópolis, perto de Menfis, na região do delta, construído em resposta ao pedido de Onías a Ptolomeo Filométor e Cleópatra, em torno de 150 a. C..

Todavia, numa segunda interpretação, mais segura, vemos ser pouco provável que aqui se faça alusão a qualquer destes templos. A predição dos versos 18-25 é inteiramente condicional. Nunca chegou o tempo quando os egípcios juraram lealdade ao verdadeiro Deus e se converteram em podo do Senhor (vers. 25). Esta predição nunca se cumpriu, em parte porque os israelitas não foram fiéis ao sagrado cometido que se lhe havia confiado.

Se Israel tivesse sido fiel, gentes de todas as nações, inclusive do Egito, haveriam de ter se convertido a Jeová (Zac. 14: 16 -19). Os centros para a adoração do verdadeiro Deus teriam substituído os lugares de adoração aos deuses pagãos. O profeta previu um tempo quando o mundo se volveria a Jeová e lhe serviria. No entanto, como resultado do fracasso de Israel, esta profecia condicional não pode cumprir-se. Mas na terra renovada todas as nações dos redimidos adorarão a Jeová (Isa. 11: 9; 45: 22-23; Dan. 7: 27).

Um outro vocábulo importante a ser destacado neste texto é Príncipe. Do hebraico “rab”, literalmente, “grande”, donde vem a palavra Rabi, “meu grande”. No rodo 1QIsª dos Manuscritos do Mar Morto se lê yrd, forma verbal que poderia derivar-se do verbo radah, "governar", ou de yarad, "descer".

No primeiro caso, a última parte do verso 20 deveria ser lida como “governará e os libertará”, no segundo, “descerá e os libertará”.

Mas a segunda opção parece mais provável, pois permite uma aplicação secundária, à segunda vinda de Cristo.


Espero que, quando Ele voltar, você o esteja esperando realmente, como seu grande príncipe.


Acesso Teológico
Naldo JB

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

VIII – A Escada da Perfeição Cristã de II Pedro



O apóstolo Pedro aponta a necessidade de o cristão frutificar no conhecimento de Deus. Contra as heresias destrutivas dos falsos ensinadores manifestando-se em licenciosidade moral e desprezo de autoridade (2Ped. 2:2,10), Pedro trata especificamente sobre o propósito moral prático da graça e conhecimento de Jesus Cristo. Em particular ele está interessado na necessidade de santificação progressiva no caminho da salvação final. Tal progresso ele vê como o pré-requisito para a entrada no eterno Reino de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ped. 1:11).

Em visão da realidade do dia vindouro do julgamento e da destruição dos ímpios, tão certo como aquele que veio ao mudo antediluviano e sobre Sodoma e Gomorra, Pedro veementemente convoca aos cristãos a viverem santa e piedosamente "sem mácula e irrepreensíveis" (2Ped. 3:7,10-11,14). Ele resume a sua epístola em seu apelo sempre desafiador: "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (2Ped. 3:18; ver também 1Ped. 2:2).

Crescimento significa progresso. Mas como pode o crescimento ser cultivado pelos crentes, se isso é basicamente um dom de Deus (1Cor. 3:7)? A resposta é apresentada em 2Ped. 1:3-8, onde o apóstolo desenvolve sua notável escada da perfeição, na qual cada cristão precisa avançar constantemente, a fim de ser um cristão vivo (v. 8), preparado para o Reino eterno de Cristo (v. 11).

Pedro acha a sua escada de santificação no reconhecimento de que de Deus, "pelo Seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude..." (v. 3). Em outras palavras, no reconhecimento de que toda a vida de fé e bondade é um dom do poder e graça divinas. Este poder e graça Deus nos comunica através das "Suas preciosas e mui grandes promessas" (v. 4) como transmitidas pelos profetas de Israel nas Santas Escrituras do Antigo Testamento e confirmadas por Jesus Cristo (v. 19; João 5:39).

O propósito salvador e santificador das promessas do concerto gracioso de Deus é "para que por elas possais escapar da corrupção das paixões que há no mundo e vos torneis co-participantes da natureza divina" (v. 4), uma forte expressão para a perfeição do caráter cristão. Desde que o caráter é formado pelos atos do homem, o homem é chamado a participar ativa e sinceramente na apropriação pessoal da prometida graça, colocando em operação os poderes das promessas do concerto. Isto fará sua fé em Deus e em Cristo moralmente efetiva e frutífera, desde que Deus é santo, justo, misericordioso e fiel.

Sob este fundamento redentivo, Pedro exorta a todos os cristãos a prosseguir da fé à virtude, ao conhecimento, ao domínio próprio, à perseverança, à piedade, à fraternidade e ao amor – todos virtudes e atributos divinos. "Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo." (2Ped. 1:5-8).

O teor da enumeração desta série de virtudes não se propõe a  sugerir uma síntese de virtudes desconexas que possam ser atingidas somente uma após outra. Sua intenção é antes um chamado a cultivar e desenvolver plenamente a graça e o conhecimento de Cristo como Salvador em um caráter cristão maduro (compare com Gál. 55:22-23). Contudo, o perigo de começar a confiar no poder do homem e de perder de vista a Jesus ameaçará sempre o progresso cristão. Pedro, portanto, termina sua carta significativamente com o enfático conselho para crescer "na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Ped. 3:18). Assim, Pedro está lembrando o conselho do Senhor no Antigo Testamento: "O que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR." (Jer. 9:24).

O apóstolo Pedro, portanto, não está estimulando qualquer adição de virtude a virtude em uma disciplina de auto-cultura ou auto-ajuda, mas ele está chamando aos cristãos a seguir os passos de Jesus Cristo como o seu grande Exemplo de caráter (1Ped. 2:21). Em comunhão com Cristo, eles podem e de fato, alcançarão vitória sobre cada pecado e atingirão nesta vida o padrão da perfeição do caráter cristão. Se as virtudes da fé estão faltando em um cristão, Pedro diz, então o crente está ainda cego e míope, tendo perdido a visão da "purificação dos seus pecados de outrora" no batismo (v. 9); sim, até esquecido o propósito do chamado e eleição celestiais. "Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (2Ped. 1:10-11).

Contemplando estas palavras, Ellen G. White confiantemente, exclama: "Preciosa segurança! Gloriosa é a esperança oferecida ao crente, quando  ele avança pela fé em direção às alturas da perfeição cristã!" (Atos dos Apóstolos, p. 33).

Cada cristão é colocado sob o santo privilégio e obrigação da graça de Deus de lutar por santidade, participar da natureza divina e revelar na concreta realidade de sua vida social um constante crescimento na graça e conhecimento de Cristo. Este amadurecimento do caráter cristão na semelhança de Deus é perfeição cristã em ação. Assim, o cristão pode participar na alegria e beleza da santidade, preparando-se a si mesmo para "novos céus e uma nova terra, nos quais habita justiça" (2Ped. 3:13). "A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno." (v. 18).

Acesso Teológico
Naldo JB

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A compaixão de Cristo



Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças. Mateus 8:17.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável servo das necessidades do homem. “Tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mateus 8:17), a fim de poder ajudar a todas as necessidades humanas. Veio para remover o fardo de doenças, misérias e pecados. Era sua missão restaurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.

Várias eram as circunstâncias e necessidades dos que Lhe suplicavam o auxílio, e nenhum dos que a Ele se chegavam saía desatendido. DEle procedia uma corrente de poder restaurador, ficando os homens física, mental e moralmente sãos.

A obra do Salvador não estava restrita a qualquer tempo ou lugar. Sua compaixão desconhecia limites. Em tão larga escala realizara Sua obra de curar e ensinar; que não havia na Palestina edifício vasto bastante para comportar as multidões que se Lhe aglomeravam em torno. Nas verdes encostas da Galiléia, nas estradas, à beira-mar, nas sinagogas e em todo lugar a que os doentes Lhe podiam ser levados, aí se encontrava Seu hospital. Em cada cidade, cada vila por que passava, punha as mãos sobre os doentes, e os curava. Onde quer que houvesse corações prontos a receber-Lhe a mensagem, Ele os confortava com a certeza do amor de Seu Pai celestial. Todo o dia ajudava os que a Ele vinham; à tardinha atendia aos que tinham que labutar durante o dia pelo sustento da família.

Jesus carregava o terrível peso de responsabilidade da salvação dos homens. Sabia que, a menos que houvesse da parte da raça humana, decidida mudança de princípios e desígnios, tudo estaria perdido. Esse era o fardo de Sua alma, e ninguém podia avaliar o peso que sobre Ele repousava. Através da infância, juventude e varonilidade, andou sozinho.

Dia a dia enfrentava provas e tentações; dia a dia era posto em contato com o mal, e testemunhava o poder do mesmo sobre aqueles a quem buscava abençoar e salvar. Não obstante, não vacilava nem ficava desanimado.

Era sempre paciente e bem-humorado, e os aflitos O saudavam como a um mensageiro de vida e paz. Via as necessidades de homens e mulheres, crianças e jovens, e a todos dirigia o convite: “Vinde a Mim.” Mateus 11:28.

Ao passar por vilas e cidades, era como uma corrente vivificadora, difundindo vida e alegria.


Fonte: Ellen G. White, Refletindo a Cristo, pág. 11.

Acesso Teológico
Naldo JB

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Masturbação sem pensar... é pecado?



A masturbação é pecado quando a praticamos com pensamentos ilícitos, mais quando a praticamos só para sentir aquela sensação, sem pensar em sexo, ela é mesmo assim pecado ?

O maior e principal órgão sexual do corpo humano é o cérebro. As atividades sexuais são desejadas, programadas, e realizadas sob seu comando. Se o cérebro estiver realmente em repouso sexual, quando houver necessidade de liberação do organismo, nesse sentido, ele se encarregará de fazê-la à noite, por meio da polução noturna (o que nem sempre é necessário, e se não houver esta necessidade, o repouso é mais absoluto), caso contrário, ele precisará ser reeducado.

A questão da masturbação não ser uma prática liberada dentro da igreja não se dá somente pelo fato de, na maioria das vezes, envolver pensamentos ilícitos. A questão é que, através da masturbação, conseguimos e encontramos prazer por nós mesmos e podemos nos "acostumar" a nos "auto satisfazermos", sem dependermos positivamente e de forma saudável de uma outra pessoa. Deus criou homem e mulher também com o objetivo de um satisfazer as necessidades sexuais do outro, sendo, esta, uma das formas de demonstração do amor.

Claro que a sexualidade está restrita ao casamento e, por isso, só poderemos buscar o prazer sexual no outro quando estivermos casados. Por isso, toda a energia e o desejo sexual que possa vir antes de estarmos casados pode e deve ser canalizada para outras atividades que não o auto estímulo sexual (masturbação) ou o ato sexual em si.

Procure receber o afeto e reconhecimento que precisa, extravasar as suas energias, matar o seu senso de curiosidade, etc., dirigindo-se a boas fontes, escolhendo boas amizades, bons lugares para frequentar, etc., selecionando e escolhendo as atividades com sabedoria. Por exemplo: se os hormônios estão à flor da pele, extravase as energias praticando um bom esporte.


Leia todo o Salmo 51 e separe dali os versículos que lhe forem necessários para serem a sua oração diária, como por exemplo, o verso 10, que diz: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável”.


Aceso Teológico
Naldo JB