Como
entender Isaías 65:17? “Não haverá lembrança das coisas passadas”
Comentário
extraído da 25º Doutrina Adventista, publicado na revista adventista.
Revista
Adventista, Pág. 42 – Edição do ano de 1983
“Por
ocasião do segundo advento os santos de todas as eras receberão sua herança
simultaneamente (I Tess. 4:16 e 17). No dia da ressurreição, cada pessoa será
novamente criada e receberá um novo corpo, e contudo cada um reconhecerá os
amigos e será por eles reconhecido. Aqueles que caminharem pelas ruas do céu
serão as mesmas pessoas que viveram sobre a terra e passaram pelas experiências
que os tornaram únicos. É confortador saber que Deus preservará os caracteres e
personalidades das pessoas e que por ocasião da ressurreição as restaurará a
sua própria natureza especial.”
Comentário
Bíblico Adventista
Sobre
a “Expressão não haverá lembranças” Isaías 65:17
Nisto
estariam compreendidas as "primeiras angústias" (vers. 16), as
tribulações do cativeiro, ou para nós as dificuldades deste mundo ímpio. A paz
e a glória da nova terra sobrepujarão de tal modo os problemas e as angústias
do mundo presente, que em comparação as provas não parecerão nada (Jer. 3:16; P
17; cf. ISA. 43:18-19).
Alguns
pensaram que nesta passagem o profeta prediz um esquecimento completo das
coisas desta terra, ao menos em relação com os pecados passados, mas no
hebraico necessariamente se entende dessa forma. O verbo zakar, traduzido
"recordar", muitas vezes define a ação ou a condição que resulta da
memória consciente. Por exemplo, a declaração de que os filhos do Israel
"não lembraram-se" de Jehová (Juec. 8:34) não significa que nunca
pensavam sobre Deus.
Só
quer dizer que o povo não rendia a Jehová o culto que o conhecimento do Eterno
deveria ter produzido (ver com. Juec. 8:34). Se essa ideia se aplicar à
afirmação de Isaías, poderia entender-se que a lembrança das coisas anteriores
já não incomodará nem angustiarão a mente nem causará tristeza nos remidos.
Outras
citações de Ellen White
Nesse
mundo futuro, "serão esclarecidas todas as perplexidades da vida"
(Ed, 295).
Quando
já não virmos mais "por espelho, oscuramente" (1 Cor. 13:12), teremos
"um conhecimento claro e inteligente" pelo que custou nossa salvação
(GC 651 e 674).
O
conhecimento da história do grande conflito será a proteção para que nunca mais
se repita o ímpio experimento do pecado (CS 553).
No
livro GC, Pág. 645 ela escreveu “Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos
braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para
nunca mais se separarem...” Portanto se a mente será completamente apagada este
texto seria contraditório. As mães não reconheceriam seus filhos e os amigos
não se reconheceriam no céu.
O
termo “Não haverá lembrança” ou “não Virá ao pensamento” significa
Literalmente, “não subirá ao coração".
Quanto
ao pensamento de que haverá tristeza se algum ente querido não for salvo, temos
que ter em mente que na eternidade haverá tanta coisa maravilhosa e teremos um
senso de emoções e justiça tão perfeitos que as coisas passadas e tristes serão
suplantadas pelas alegres, novas e gloriosas.
Fonte Gilberto Theiss
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