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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Informativo Mundial das Missões - 01º de Março de 2014


Segue o material desta semana. Lembro que esse é um trabalho voluntário e feito com muito carinho e alegria.
Resumimos o texto, gravamos e ilustramos o vídeo. Aliás, geralmente o vídeo só tem a imagem do personagem principal como original, todas as outras são fictícias. Nesta edição a do personagem principal também não é original.
As vezes conseguimos encontrar um vídeo de apoio ou o personagem em alguma rede social, por isso o dia que tiver um personagem que você conheça, nos ajude entrar em contato com ele.

Vídeo – Alta Resolução (16,3 mb): Clique Aqui 
Vídeo – Baixa Resolução (5,88 mb): Clique Aqui
ÁudioClique Aqui
TextoClique Aqui



O PODER DOS QUE NÃO TÊM PODER


Vai, pois, agora, e Eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
Êxodo 4:12

Moisés tentara suas melhores desculpas para "cair fora". Primeiro, ele tentou o que chamo de "escusa sociológica", baseada no conhecimento que se tem dos outros. "Mas eis que não crerão" (Êx 4:1). Afinal, por mais de 400 anos, ao que sabemos, Yahweh não falara diretamente com ninguém. Além disso, na última vez que tentara ajudar seu povo, seus irmãos o ameaçaram. Por 40 anos, ele andara desaparecido. A "Polícia Federal do Egito" o tinha na lista dos "mais procurados". Moisés tinha suas razões. A incredulidade, contudo, não era só do povo, mas dele próprio.

"Que é isso que tens na mão?", Deus pergunta para que Moisés pense. O seu cajado de pastor, símbolo de suas insignificantes realizações em quatro décadas. O produto de sua fracassada ocupação no deserto de Midiã. Não havia nada de especial naquela vara que agora passa a ser interpretada como o símbolo da competência para a tarefa que o Senhor vai lhe atribuir. Aqui nós temos uma repreensão a todos os que pensam que Deus trabalha apenas com pessoas de talentos extraordinários. O cajado é de Moisés, mas o poder é de Deus. Outros sinais seriam acrescentados.

A segunda desculpa, que chamo de "escusa psicológica", é baseada no conhecimento que temos de nós mesmos. Moisés alega ser "pesado de língua" (v. 10). Os 40 anos sem ter com quem falar significativamente haviam feito dele um desabilitado vocal. "Arranje outro", ele disse nas entrelinhas. Moisés, contudo, precisava aprender que, com o Senhor, desabilidade ou limitação não é sinônimo de desqualificação. O Altíssimo é o poder dos que não têm poder.


Curioso é que, em lugar de fazer outro milagre para curá-lo de suas dificuldades, o Senhor envia para a batalha o velho Moisés com sua língua pesada. Yahweh não quer intervir em favor de Seu povo com um poderoso e eloquente orador. Ele apenas supre Moisés com outra limitação: um velho sacerdote de 83 anos, Arão, seu irmão. É com essa dupla da "melhor idade", no mínimo curiosa, que o Senhor vai cumprir Seu propósito colossal. Onde começa o poder de Moisés? Quando ele abandona as desculpas. Quando entende que o poder não é seu. O êxodo não depende dele. A palavra é de Deus. Os recursos são de Deus. A libertação é do Senhor. Ela não vem do homem, não importa quem seja o homem. O poder não depende da habilidade, mas da disponibilidade.

Fonte: CPB

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Papa afirma que Deus vai unir as igrejas cristãs


Em uma mensagem gravada para uma comunidade pentecostal norte-americana, o papa Francisco falou sobre a unidade dos cristãos, e afirmou sua vontade de que os cristãos ultrapassem as suas diferenças de modo a se tornar uma única comunidade religiosa.

O vídeo foi gravado de forma amadora, e foi dirigido a um encontro pentecostal nos Estados Unidos, realizado pela igreja liderada pelo pastor Kenneth Copeland. Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o líder católico falou sobre sua fé de que Deus concluirá bem o “processo de unificação das igrejas cristãs”. De acordo com o papa Francisco, as divisões entre os cristãos são fruto de um legado de pecado que é comum a todos e recorreu à história de José, filho de Jacó, que foi vendido pelos seus irmãos como escravo, e acabou trabalhando para o Faraó, no Egito. "Eles tinham dinheiro, mas não podiam comer o dinheiro.

Foram ao Egito comprar comida, mas encontraram mais que comida, encontraram o irmão. Nós também temos dinheiro, o dinheiro da cultura, o dinheiro da nossa história, tantas riquezas culturais, riquezas religiosas, e temos diversas tradições. Mas temos de nos encontrar como irmãos. Temos de chorar juntos, como fez José. Essas lágrimas unir-nos-ão, as lágrimas do amor", afirmou o papa. Citando o famoso autor italiano Manzoni, o papa afirmou que a obra de unidade das igrejas cristãs está nas mãos do Senhor e que aos cristãos resta colaborar e confiar. "Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem", afirmou.

Fonte: Gospel Mais


O que Ellen G. White escreveu sobre o assunto

“A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico. [...] Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 444, 445).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

OS MÉTODOS DE DEUS



Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Jeremias 29:11

"Deus ouviu minhas orações." Quando as pessoas me dizem isso, imagino que elas estão querendo dizer que Deus lhes deu o que pediram. Contudo, será que Deus só ouve nossas orações quando Ele nos concede o que queremos? Com frequência, esquecemos que ao Ele dizer "não" ou "espere" temos respostas divinas tão misericordiosas como Seu "sim".

Respondemos aos filhos dando-lhes não apenas o que querem, mas o que julgamos ser o melhor para eles. De maneira infinitamente superior, porque as respostas de Deus são sempre corretas, justas, sábias e melhores, Ele com frequência responde às nossas orações concedendo o que a longo prazo se provará o melhor para nós.

Uma das dificuldades com as orações é que elas, na maioria das vezes, são apenas sugestões. Trazemos as respostas prontas, esquecendo-nos de que Deus trabalha com Seus métodos. Naamã, o leproso, queria ser curado. Imaginou que seu pedido deveria ser respondido em termos de um grande show, um espetáculo aos sentidos. Ficou irado quando o profeta simplesmente mandou que ele mergulhasse sete vezes no Jordão. Paulo, por três vezes, pediu que Deus retirasse dele seu "espinho na carne", entendido por muitos como sendo uma visão precária. Não seria do interesse do próprio Senhor ter um homem como Paulo atuando nas melhores condições? Deus lhe respondeu de maneira inesperada, apenas indicando que Seu "poder se aperfeiçoa na fraqueza".


Considere esta extraordinária oração de Blaise Pascal: "Não te peço, Senhor, por saúde ou enfermidade, vida ou morte, mas apenas que Tu disponhas de minha saúde ou enfermidade, de minha vida ou de minha morte para a Tua glória [...]. Somente Tu sabes o que é melhor para mim [...]. Concede-me ou tira de mim, mas apenas faze a minha vontade aceitar a Tua vontade. Eu sei apenas, Senhor, que devo seguir-Te e não Te ofender. Fora isso, eu não sei o que é bom ou ruim em qualquer outra coisa. Eu não sei o que é melhor para mim, saúde ou enfermidade, riqueza ou pobreza, ou qualquer outra coisa no mundo. Tal discernimento está além do poder dos homens ou dos anjos, e está escondido entre os segredos de Tua providência, a qual eu adoro, mas não procuro compreender."

Fonte: CPB

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Concilio da Missão IAENESE 2014.1


Cerca de mil pessoas participaram do Concílio da Missão Iaenense, realizado neste final de semana. O evento do Seminário Latino-Americano de Teologia (SALT-IAENE) ocorreu nos dias 21 e 22 de fevereiro e teve como oradores o pastor Osmar Reis e sua esposa Daise. O casal abordou o tema Minha Família: Um Plano de Deus, destacando a importância da união dos cônjuges para o êxito no ministério pastoral. O concílio marca o início das atividades práticas do curso neste semestre.



O relacionamento conjugal e a importância da família foram ressaltados em vários momentos. “A obra de Deus deve começar pela família. Sem a dedicação de cada membro não conseguiremos cumprir nossa missão”, afirmou o pastor Osmar Reis, teólogo e filósofo.
Para o pastor Jolivê Chaves, diretor do SALT-IAENE, a ordem de prioridades deve começar por Deus, passar pela família e chegar ao ministério. “Para isso é necessário investir no culto familiar, aproveitar melhor o tempo no lar e se dedicar ao ministério com o coração”, acrescentou.

As esposas dos estudantes receberam orientações de como atuar com os maridos e filhos. Além disso, Daise Reis, terapeuta familiar, abordou como a mulher pode contribuir com o ministério do esposo. “Em determinado momento, pensava que eu não contribuía com o ministério do meu marido. Hoje atuo na linha de frente, pregando em vários lugares. Entretanto, acredito que minha maior colaboração foi cuidar da família e ajudar nossos filhos a amarem a obra de Deus”, revelou Daise.

“As palestras me mostraram o que posso fazer de melhor para o ministério. Também achei muito importante a ênfase nos relacionamentos entre marido e mulher e pais e filhos”, disse Pricila Caitano, esposa de estudante de teologia.


O evento ainda teve a participação do Grupo de Apoio ao Teologando (GATE) que arrecadou, aproximadamente, 300 quilos de alimentos, que serão doados para famílias de alunos carentes da instituição.

Fonte: FADBA

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OS CRISTÃOS E O CONSUMISMO


Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando. Apocalipse 18:15

O consumo não é algo novo. Pode ser visto como o uso legítimo de recursos para a sobrevivência. Esse não é o caso do consumismo, que surgiu na esteira da Revolução Industrial, tornando-se um estilo de vida dominante em nossos dias. Até então, exceto pela elite rica, o consumo era baseado em necessidade. Luxos e gastos desnecessários eram tipicamente condenados, vistos como extravagâncias supérfluas.

A cultura atual, contudo, apresenta o quadro global de uma febre feroz e incontrolável para se ter e consumir. O poder de consumo é visto como um símbolo de superioridade social, sublinhando status profissional e econômico, mantendo distinção entre "aqueles que podem" e "aqueles que querem". Consumir é fashion, é ter estilo. Os hábitos de compra foram transformados, e extravagâncias parecem necessidades. O comércio, por meio da publicidade, conseguiu controlar as pessoas, ditando a elas o que vestir e comer, que tipo de móveis precisam comprar e como é o carro que devem ter. A propaganda passou a controlar o pensamento, e os produtos passaram a ser não apenas desejáveis, mas indispensáveis.

Para se criar a economia consumista, o crédito dos consumidores teve que ser expandido. O efeito disso foi o grande aumento do endividamento sobre pessoas e famílias. As consequências dessa Babilônia ainda não foram avaliadas em toda sua extensão. Desenvolveu-se até uma "religião materialista". Se no passado a resposta a questões essenciais, como "Quem somos nós?", vinha das Escrituras, hoje ela vem do mercado: "Somos o que consumimos." As pessoas são subjugadas pela sensação do consumo compensatório: consumir para sentir alívio do estresse. Consumir para sentir-se bem. A lógica é mais ou menos esta: "Se desejo, eu devo possuir. Se devo possuir, é porque eu necessito. E, porque necessito, eu mereço. Então farei qualquer coisa para possuir o que necessito e mereço."


A força da propaganda consumista é alicerçada em promessas falsas. Mas as Escrituras não têm boas-novas para o consumismo. O Apocalipse 18 antecipa o colapso do comércio, da propaganda enganosa, das fraudes e mentiras. Descubra a vontade de Deus para sua vida, e confie em Suas promessas infalíveis. Aprenda a relativizar a voz da cultura e seus apelos.

Fonte: CPB

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

FILOSOFIA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA COM RELAÇÃO À MÚSICA


Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que quando Ele criou todas as coisas “juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo” (Jó 37:8). O Livro do Apocalipse retrata o céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apocalipse 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8).

Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e melhor, a música eleva nosso ser à presença de Deus onde anjos e seres não caídos o adoram com cânticos.

Porém, o pecado lançou sua praga sobre a Criação. A imagem divina foi desfigurada e por pouco apagada. Em todos os aspectos, este mundo e as dádivas de Deus vêm a nós com uma mistura de bem e mal. A música não é moral nem espiritualmente neutra. Pode nos levar a alcançar a mais exaltada experiência humana, pode ser usada pelo príncipe do mal para degenerar e degradar, para suscitar a luxúria, a paixão, desesperança, ira e ódio.

A mensageira do Senhor, Ellen G. White, continuamente nos aconselha a elevar nosso conceito a respeito da música. Ela nos diz: “A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição” (O Lar Adventista, pág. 408). “Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma” (Educação, pág. 167).

Quanto ao poder da música, ela escreve: “É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas! … Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. … Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor” (Educação, pág. 168).

Como adventistas do sétimo dia cremos e pregamos que Jesus virá novamente, em breve. Em nossa proclamação mundial da tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-12, conclamamos a todas as pessoas a aceitarem o evangelho eterno para louvar a Deus o Criador, e a prepararem-se para encontrar o Senhor. Desafiamos a todos que escolhem o bem e não o mal a renunciarmos “à impiedade e às paixões mundanas, [vivermos] no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:12, 13).

Cremos que o evangelho exerce impacto em todas as áreas da vida. Por conseguinte, sustentamos que, dado o vasto potencial da música para o bem ou para o mal, não podemos ser indiferentes a ela. Embora reconhecendo que o gosto, na questão da música, varia grandemente de indivíduo para indivíduo, cremos que a Bíblia e os escritos de Ellen G. White sugerem princípios que podem formar nossas escolhas.

“Música sacra”, é uma expressão usada neste documento, normalmente referindo-se à música religiosa. Designa à música que se centraliza em Deus, em temas bíblicos e cristãos. Na maioria dos casos é música composta para ser utilizada nos cultos, nas reuniões de evangelismo ou na devoção pessoal e pode ser música vocal e instrumental. No entanto, nem toda música considerada sacra ou religiosa, pode ser aceitável para um adventista do sétimo dia. A música sacra não deve evocar associações seculares ou convidar a conformação com normas de pensamento ou comportamento da sociedade em geral.

“Música Secular” é uma música composta para ambientes alheios ao serviço de culto ou de devoção pessoal e apela aos assuntos comuns da vida e das emoções básicas do ser humano. Tem sua origem no homem e é uma reação do espírito humano para a vida, para o amor e para o mundo em que Deus nos colocou. Pode elevar ou degradar moralmente o ser humano. Embora não esteja destinada a louvar a Deus, pode ter um lugar autêntico na vida do cristão. Em sua escolha devem ser seguidos os princípios apresentados neste documento.

Princípios que Orientam o Cristão

A música com a qual se deleita deve ser regida pelos seguintes princípios:

 Toda música que se ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve glorificar a Deus. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Corintios 10:31). Este é o princípio bíblico fundamental. Tudo o que não atende a esse elevado padrão irá enfraquecer nossa experiência com Ele.

Toda música que o cristão, ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve ser a mais nobre e melhor. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). Como seguidores de Jesus Cristo, que aguardam e esperam unir-se ao coro celestial, vemos a vida nesta terra como um preparo para a vida no céu e uma antecipação dela.

Desses dois fundamentos “glorificar a Deus em todas as coisas e escolher o mais nobre e o melhor “ dependem os demais princípios relacionados abaixo para a escolha musical.

A música se caracteriza pela qualidade, equilíbrio, adequação e autenticidade. A música favorece nossa sensibilidade espiritual, psicológica e social, como também o nosso crescimento intelectual.

A música apela tanto ao intelecto como às emoções, afetando o corpo de forma positiva.
A música revela criatividade e obtém melodias de qualidade. Se harmonizada; deve ser usada de uma forma interessante e artística, com um ritmo que as complemente.

A música vocal emprega versos que estimulam positivamente a capacidade intelectual como também nossas emoções e nosso poder da vontade. Os bons versos são criativos, ricos no conteúdo e bem compostos. Focalizam no positivo e refletem os valores morais; instruem e enaltecem; e estão em harmonia com a sólida teologia bíblica.

Os elementos musicais e literários operam juntos e harmoniosamente para influenciar o pensamento e o comportamento em concordância com os valores bíblicos.

A música mantém judicioso equilíbrio dos elementos espiritual, intelectual e emocional.

Devemos reconhecer e aceitar a contribuição de culturas diferentes na adoração a Deus. As formas e instrumentos musicais variam grandemente na família mundial adventista do sétimo dia, e a música proveniente de uma cultura pode soar e parecer estranha a outra cultura.

Fazer música adventista do sétimo dia envolve a escolha do melhor. Acima de tudo nos aproximamos e glorificamos ao nosso Criador e Senhor. Vamos aceitar o desafio de termos uma visão musical diferenciada e viável, como parte de nossa mensagem profética, dando assim uma contribuição musical adventista importante e mostrando ao mundo um povo que aguarda a breve volta de Cristo.

ORIENTAÇÕES COM RELAÇÃO À MÚSICA PARA A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA NA AMERICA DO SUL

A igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu em cumprimento à profecia. Foi escolhida como um instrumento divino para proclamar, a todo o mundo, as boas novas de salvação, pela fé no sacrifício de Cristo, e obediência aos Seus mandamentos, com o objetivo de preparar um povo para o retorno de Jesus.

A vida daqueles que aceitam essa responsabilidade deve ser tão consagrada como sua própria mensagem. Esse princípio se aplica, de maneira especial, àqueles que, através da música, tem a missão de conduzir a igreja de Deus na adoração, no louvor e na evangelização, pois. “A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado e enternecido e santificado”. (Ellen White, Carta 198-1895) É preciso primeiro receber para depois oferecer. É preciso ter um compromisso pessoal com a mensagem, para depois poder transmiti-la. É preciso ter um encontro com Deus, para então reconhecer a santidade e a importância de cada acorde musical.

Diante dessa realidade, aqueles que produzem, selecionam ou executam a música usada na igreja, necessitam de muita comunhão, sabedoria, orientação e apoio. Precisam ter a visão da grandeza do ministério que tem nas mãos, bem como o máximo cuidado ao fazerem suas escolhas. “Não é suficiente conhecer os rudimentos do canto; porém, aliado ao conhecimento, deve haver tal ligação com o céu que os anjos possam cantar através de nós”. (Ellen White, Manuscrito de maio de 1874).

A música é um dos maiores dons dados por Deus e, por isso mesmo, se constitui em um elemento indispensável no processo de crescimento cristão. “A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus, e é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais”. (Ellen White, Educação, 167)

Ela exerce influência sobre assuntos de consequências eternas. Pode elevar ou degradar, e ser empregada tanto para o bem como para o mal. “Tem poder para subjugar naturezas rudes e incultas, poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia; para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço” (Ellen White, Educação, 167).

A música é um dos elementos mais importantes em cada programa da igreja, e por isso deve ser utilizada sempre de maneira edificante. “O Canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se tem descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé”. (Ellen White, Evangelismo, 500)

Buscando o crescimento da música, de cada músico e da igreja é que são apresentadas as orientações a seguir. Elas são um complemento aos princípios apresentados pela Associação Geral, e devem direcionar a Música dentro da Igreja Adventista na América do Sul. Sua aceitação vai proporcionar sábias escolhas, o cumprimento da missão e a conquista de melhores resultados.

Tendo em vista identificar corretamente o papel da música e dos músicos dentro da igreja, toda a atividade musical da igreja deverá ser chamada de Ministério da Música. Desta forma, os músicos passarão a ter uma visão clara de seu papel como Ministros, e a igreja, uma visão clara da música, seu objetivo e sua mensagem, como um ministério.

I. O Músico

Deve cultivar uma vida devocional à altura de um cristão autêntico, baseada na prática regular da oração e da leitura da Bíblia.

Sua música precisa ser uma expressão do encontro pessoal com Jesus.

Trata a música como uma oração ou um sermão, preparando-se espiritualmente para cada apresentação (Ellen White, Evangelismo, 508).

Deve representar corretamente, em sua vida, os princípios da igreja e refletir a mensagem das músicas que apresenta.

Necessita estar integrado à vida da igreja como mordomo fiel.

Deve ser batizado, em harmonia com os princípios da igreja, e membro ativo de uma igreja local.

Precisa construir, em todas as suas atividades, a visão de ministro e não de artista. Não destaca sua imagem pessoal, mas a mensagem que necessita transmitir.

Cuida de sua aparência pessoal, para que reflita o padrão de modéstia e decência apresentado pela Bíblia.

A cada apresentação procura fazer seu melhor, evitando cair na monotonia da repetição de um repertório.

Canta com entoação clara, pronúncia correta e perfeita enunciação. (Ellen White, Obreiros Evangélicos, 357).

Evita tudo o que possa tirar a atenção da mensagem da música, como gesticulação excessiva e extravagante, teatralização e orgulho na apresentação (Ellen White, Evangelismo, 501).

Evita, em suas apresentações, a amplificação exagerada, tanto vocal como instrumental.

Não usa instrumentos, em seu acompanhamento, que se relacionem com gêneros musicais questionáveis.

Não se assemelha ou personifica um cantor de reputação duvidosa.

Evita o uso de tonalidades estridentes, outras distorções da voz, bem como o estilo dos cantores populares.

Respeita o ambiente da igreja e as horas do sábado ao vender seus materiais.

Não usa sua música para promover shows, ou apenas para promover suas vendas.

Deve receber orientação e apoio espiritual da liderança do Ministério da Música, da liderança da igreja e do pastor.

II. A Música

Deve ser planejada, preparada e praticada, mantendo o equilíbrio entre ritmo, melodia e harmonia.

Glorifica a Deus e ajuda-nos a adorá-lo de maneira aceitável.

Deve harmonizar letra e melodia, sem combinar o sagrado com o profano.

Não segue tendências populares que abrem a mente para pensamentos impuros, que levam a comportamentos pecaminosos ou que destroem a apreciação pelo que é santo e puro. “a música profana ou a que seja de natureza duvidosa ou questionável, nunca dever ser introduzida em nossos cultos”. (Manual da Igreja, 72).

Não se deixa guiar apenas pelo gosto e experiência pessoal. Os hábitos e a cultura não são guias suficientes na escolha da música. “Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural“ (Ellen White, Manuscrito 91).

Não se apega exclusivamente ao passado, pois o próprio Deus convida a cantar “um cântico novo” (Salmo 96:1).

Não deve ser rebaixada a fim de obter conversões, mas eleva o pecador a Deus. (Ellen White, Evangelismo, 137). Ellen White diz que “…haveriam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça … gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo” (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 36).

Tem melodia e ritmo compatíveis com a mensagem.

Provoca uma reação positiva e saudável naqueles que a ouvem.

III. A Mensagem da Música

Sua mensagem deve ser fácil, bem compreendida e que esteja em harmonia com os ensinamentos da Bíblia.

Deve ter uma letra com valor literário e teológico consistente. Não usa letras levianas, vagas e sentimentais, que apelam somente às emoções, ou que não contém nenhuma mensagem.

Seus versos não são dominados pelos instrumentos de acompanhamento.

Mantém o equilíbrio entre hinos dirigidos a Deus e hinos que contêm petições, apelos, ensinos, testemunhos, admoestações e encorajamento.

Deve evitar ser apresentada em outra língua, que não a nativa, para que possa ser compreendida e os ouvintes edificados.

IV. O Envolvimento da Igreja

Deve ser valorizado o louvor congregacional. Através dele toda a igreja é envolvida. “Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe” (Ellen White, Testemonies, vol 9, 144). Os momentos de louvor congregacional:

Envolvem a participação de todos no culto.

Harmonizam o coração do homem com Deus.

Exercem uma influência unificadora do povo de Deus em um só pensamento.

Dão oportunidade para expressar as emoções e sentimentos pessoais.

Fortalecem o caráter.

Tem grande valor educacional.

Destacam um bom princípio de mordomia, desenvolvendo um talento dado por Deus.
Dirigem o ouvinte a Jesus.

O louvor congregacional não deve ser utilizado para preencher espaços vagos ou ocupar a congregação antes do início de alguma programação. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.

O louvor congregacional não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos que serão cantados e a mensagem que deverá fazer a ligação entre eles devem ser planejados e inspiradores (Ellen White, Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457).

O Ministro do louvor deve fazer parte da plataforma, como um dos envolvidos no programa de adoração.

“Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, 481). Por isso, devem ser estimulados grupos musicais que envolvam uma boa quantidade de pessoas.

Deve haver um cuidado especial para não utilizar músicas que simplesmente agradem os sentidos ou tenham ligação com o carismatismo. “Músicas ritmadas são responsáveis por histeria. Envolvem os adoradores em alto grau de excitamento pelo uso de instrumentos como bumbo, tamborins, contrabaixo, rabecas e cornetas. Eu assisti a uma reunião campal em setembro de 1900 que se realizou em Muncie, onde presenciei, pela primeira vez, o uso de músicas dançantes com letra sacra. Havia um excitamento fanático, eles não usavam nosso hinário… Eles gritam ‘Amém’, ‘Louvado seja o Senhor’ e ‘Glória a Deus’. É penoso para a alma de alguém”. (Ellen White, Conselhos Sobre Música, 26)

V. O Uso de Instrumentos

Sempre que possível deve haver instrumental ao vivo, envolvendo a melhor quantidade possível de participantes. Falando do canto, Ellen White recomenda que “… este seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra” (Testemonies, vol. 9, 143).

Os instrumentistas da igreja devem ser, sempre, estimulados a participar dos programas de adoração.

O uso de play-backs deve ser uma alternativa para programas ou situações especiais.

Deve haver bastante cuidado para não serem usados instrumentos fortemente associados com a música popular e folclórica.

Instrumentos de origem duvidosa e que necessitam uso de exagerada amplificação, concorrem com a mensagem da música e comprometem sua pureza. Por isso devem ser evitados.

A prioridade deve ser sempre a mensagem a ser apresentada pela música. O instrumental deverá ocupar seu papel de acompanhamento. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas” (Ellen White, Evangelismo, 506).

Orquestras, bandas e outros grupos instrumentais devem priorizar, em suas apresentações, músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e que edifiquem seus ouvintes.

VI. Produções Musicais

As produções musicais Adventistas devem se caracterizar pelo destaque dado a nossa mensagem distintiva. A arte deve estar a serviço da mensagem e não o contrário.

Compositores, arranjadores e produtores devem priorizar, valorizar e trabalhar com músicos que estejam comprometidos com os princípios musicais da igreja.

As produções musicais das instituições Adventistas devem ser as guardiãs dos valores musicais da igreja.

Deve ser dado atenção e cuidado especial às produções vendidas nas lojas de propriedade da igreja, para que reflitam os valores apresentados neste documento.

As músicas apresentadas nas rádios e TV de propriedade da igreja devem receber atenção especial e, também, refletir os valores apresentados neste documento. Elas possuem influência destacada, formam a cultura musical da igreja e se tornam uma referência musical da igreja para os ouvintes e telespectadores.

VII. Educação Musical

Como igreja devemos buscar instrução na área de música e desenvolver o gosto pela boa música.

As igrejas devem considerar a possibilidade de apoiar as crianças em seu treinamento musical a fim de preparar futuros músicos e líderes no campo da música. Este estimulo poderá ser dado através de professores de música da própria igreja ou do patrocínio de aulas para algum interessado.

A música deve ser valorizada e bem trabalhada nos lares cristãos. A instrução musical e a apreciação pela boa música devem começar cedo na vida das crianças. Os pais precisam ser o modelo para seus filhos, utilizando em sua casa música de qualidade.

Os pais devem conversar com seus filhos sobre a escolha musical e ouvirem, juntos, música de boa qualidade.

A Educação Adventista deve estimular os alunos no aprendizado de instrumentos musicais, leitura de partituras e cântico vocal em corais ou grupos.

As apresentações musicais em todas as instituições educacionais adventistas do sétimo dia devem estar em harmonia com as diretrizes da Igreja. Isso se aplica aos talentos locais como também a artistas e grupos visitantes, e ainda ao uso da mídia de entretenimento (filmes e outros) patrocinada oficialmente pela instituição.

VIII. A Administração da Música na Igreja

Cada igreja deve ter sua comissão de música devidamente organizada e mantendo reuniões regulares. A administração do Ministério da Música não deve estar nas mãos de apenas uma pessoa.

Devem ser preparadas ou organizadas, palestras, sermões, seminários, festivais de louvor de corais, conjuntos, quartetos, duetos, solistas ou compositores, fortalecendo a orientação e o envolvimento da igreja.

A liderança da igreja deve encorajar seus membros a desenvolverem seus talentos musicais, estabelecendo um coral, quarteto, grupo musical, orquestra ou fortalecendo um talento individual.

Dentro do possível a igreja deve procurar adquirir algum instrumento musical próprio para fortalecer o louvor e a formação musical.

A direção do Ministério da Música deve organizar e providenciar música especial e responsável pelo louvor congregacional para todos os cultos da Igreja.

A saída ou recebimento de grupos musicais ou cantores deve ser acompanhada de uma recomendação oficial da igreja onde é membro. Essa atitude valoriza os bons músicos e traz segurança à igreja.

A música não deve ser motivo, em qualquer situação, de discussões ou atitudes radicais. A busca pelo padrão Divino deve ser guiada pelo amor e oração e não pela imposição.

IX. A Música no Evangelismo

Apresentações musicais especiais devem conter uma mensagem, apelo ou oferta de cursos Bíblicos, visando levar pessoas à decisão por Jesus.

Grupos musicais e cantores devem buscar maneiras de participar das campanhas missionárias e evangelísticas da igreja ou desenvolver seus próprios projetos para cumprir a missão.

X. A Música no Culto

A música faz parte do culto e da adoração a Deus, por isso deve ocupar um lugar tão especial quanto a oração e a mensagem da Bíblia. Ela é um sacrifício de louvor, um meio de promover o crescimento espiritual, de glorificar a Deus e dirigir o ouvinte a pensar nEle.

A música especial ou o louvor congregacional devem estar em harmonia com a mensagem Bíblica que será apresentada. Isso fortalece o seu impacto.

A música para o culto deve ter beleza, emoção e poder (Ellen White, Testemunhos Seletos, vol. I, 457).

A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. “Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes” (Ellen White, Evangelismo, 508).

XI. Músicas Seculares

O estilo de vida Adventista do Sétimo Dia requer uma cuidadosa escolha ao selecionar alguma música secular com fins pessoais ou de apresentação pública em algum programa social.

Os princípios de escolha para alguma música não fazem distinção entre o “sagrado” e o “secular”. Em momento algum deixamos de ser filhos e filhas de Deus que buscam glorificá-Lo em todas as coisas. Escolhemos sempre e apenas o melhor.

A escolha da música “secular” deve ser caracterizada por um equilíbrio saudável nos elementos do ritmo, melodia e harmonia com uma letra que expresse ideais de alto valor.

No grupo das músicas “seculares” aceitáveis podem estar: a. Músicas folclóricas que realcem os valores étnico-culturais genuínos e que não enfatizem elementos negativos dos povos. b. Músicas patrióticas. c. Músicas instrumentais de grandes compositores. d. Músicas educativas ou didáticas. e. Cânticos infantis. f. Música Marcial.

No grupo das músicas impróprias devem estar:
Músicas que estimulem a dança, ou que tenham no ritmo o elemento predominante.
Músicas populares de caráter vulgar, sedutor, imoral e pouco refinado.
Músicas que tenham letra incompatível com a mensagem da Bíblia.
Músicas que despertem pensamentos impuros e induzam a uma conduta imprópria.
Músicas de protesto, pois destroem a unidade e o espírito de respeito à autoridade.

Conclusões

Vivemos um momento difícil onde cada vez mais as pessoas e as sociedades expressam sentimentos religiosos sem uma clara orientação cristã e bíblica. A música se tornou uma questão fundamental que requer discernimento e decisão espirituais.

Consequentemente, devemos fazer estas importantes perguntas enquanto buscamos fazer boas escolhas musicais:

A música que estamos ouvindo ou apresentando tem substância moral e profunda quer na letra como na melodia?

Qual é a intenção por trás da música? Ela transmite uma mensagem positiva ou negativa? Quando ouvimos a música, entendemos que ela está em conformidade com o critério que Paulo proferiu em I Corintios 10:31 e em Filipenses 4:8?

O propósito da música está sendo transmitido com eficácia? O músico está promovendo uma atmosfera de reverência? As palavras dizem uma coisa e a melodia outra?
Estamos buscando a orientação do Espírito Santo na escolha da música religiosa e secular?
O conselho Bíblico, dado por Paulo, é claro: “…cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (I Corintios 14:15). Não há dúvida de que a música é uma expressão artística, que toca os sentimentos. Ela deve ser, porém, avaliada, escolhida e produzida de maneira racional, tendo em vista o seu poder, e buscando cumprir o propósito de Deus para a edificação da igreja e salvação do mundo.


Não podemos esquecer que “A música é de origem celestial. Há grande poder na música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal” (Ellen White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, 335).