Nenhuma coisa me vedou, senão a ti,
porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra
Deus? Gênesis 39:9
Como
descrito e demonstrado por filmes e pela TV, o sexo parece a suprema
preocupação na mente das pessoas hoje. A distorção oposta seria tratar o sexo
como algo pecaminoso e perverso. O sexo é criação divina e apropriado quando é
vivido no contexto do casamento. Quando o tiramos dos limites de seu desígnio,
destruímos sua beleza e propósito. Isso é mais ou menos como a história do
garotinho que tirou um peixe do aquário para brincar com ele. Logo, porém,
descobriu que o peixe se diverte apenas no ambiente da água. O princípio é
verdadeiro em relação ao sexo, destinado a ser desfrutado no contexto de um
compromisso único e exclusivo.
A
história de José pode trazer ajuda a jovens lutando com a tentação sexual. As
Escrituras afirmam que José "era formoso de porte e de aparência" (Gn
39:6). Isso não passou despercebido à senhora Potifar, que finalmente deixou de
rodeios e passou ao assédio direto (v. 7). O primeiro princípio é este: todo
mundo é belo de forma e aparência para alguém. Isso quer dizer que não são
apenas os vistos como belos que terão que lidar com a tentação. Cedo ou tarde,
você se defrontará com o desafio.
Segundo,
defina suas normas antes de ser assediado pela tentação. Porque José já havia
tomado sua decisão, como indicado no texto de hoje, ele não ficou à mercê da
senhora Potifar. Se você não estabelecer as normas pessoais a respeito do sexo,
alguém tomará a decisão por você.
O
princípio número três aparece no verso 10: "Todos os dias ela insistia que
ele fosse para a cama com ela, mas José não concordava e também evitava estar
perto dela" (NTLH). Isso quer dizer: evite a proximidade com a tentação.
José conhecia os truques da senhora Potifar e sabia de sua vulnerabilidade
pessoal. Ele decidiu não se aproximar dela. Ele sabia que precisava ficar tão
longe da tentação quanto possível. Cortejar o perigo é preparar-se para a
queda.
Finalmente,
quando tudo o mais não der certo, fuja. José sabia que chegara o momento em que
nenhum argumento iria funcionar. Você certamente deve orar, e a oração é arma
poderosa, mas às vezes você tem que colocar "asas" a serviço da
oração. José tinha o que chamamos de "compromisso radical". Não me
atrevo a dizer que isso seja fácil. Mas é o que significa ser um discípulo de
Cristo. E o Senhor honrará sua determinação e firmeza.
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