Em
uma mensagem gravada para uma comunidade pentecostal norte-americana, o papa
Francisco falou sobre a unidade dos cristãos, e afirmou sua vontade de que os
cristãos ultrapassem as suas diferenças de modo a se tornar uma única
comunidade religiosa.
O vídeo foi gravado de forma amadora, e foi dirigido a um
encontro pentecostal nos Estados Unidos, realizado pela igreja liderada pelo
pastor Kenneth Copeland. Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o líder
católico falou sobre sua fé de que Deus concluirá bem o “processo de unificação
das igrejas cristãs”. De acordo com o papa Francisco, as divisões entre os
cristãos são fruto de um legado de pecado que é comum a todos e recorreu à
história de José, filho de Jacó, que foi vendido pelos seus irmãos como escravo,
e acabou trabalhando para o Faraó, no Egito. "Eles tinham dinheiro, mas
não podiam comer o dinheiro.
Foram ao Egito comprar comida, mas encontraram
mais que comida, encontraram o irmão. Nós também temos dinheiro, o dinheiro da
cultura, o dinheiro da nossa história, tantas riquezas culturais, riquezas
religiosas, e temos diversas tradições. Mas temos de nos encontrar como irmãos.
Temos de chorar juntos, como fez José. Essas lágrimas unir-nos-ão, as lágrimas
do amor", afirmou o papa. Citando o famoso autor italiano Manzoni, o papa
afirmou que a obra de unidade das igrejas cristãs está nas mãos do Senhor e que
aos cristãos resta colaborar e confiar. "Nunca vi Deus iniciar um milagre
que não concluísse bem", afirmou.
Fonte: Gospel Mais
O que Ellen G. White escreveu sobre o assunto
“A
vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada
como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se
conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas
protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de
uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união,
deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam
todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista
bíblico. [...] Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em
pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que
imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte
protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação
de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (Ellen G. White, O
Grande Conflito, p. 444, 445).
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