Como foi o processo de
juntar os livros sagrados?
A
palavra “Bíblia” vem de um termo grego que significa “livros”. A Bíblia é, de
fato, uma biblioteca. Ela contém 66 livros sagrados, agrupados em dois
“testamentos” (do latim testamentum, significando “acordo”, “pacto”). São 39
livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
A
Bíblia tem cerca de 40 autores diferentes. Deus usou várias pessoas de
formações diferentes e o período se estendeu de aproximadamente 1500 a.C.,
quando Moisés escreveu o livro de Jó, até 98 d.C., quando João escreveu o
Apocalipse. As línguas utilizadas foram o hebraico o aramaico e o grego.
O
processo de reunir os livros sagrados num todo – o chamado cânon, palavra de
origem grega que significa “regra”, “padrão”, ou simplesmente “lista” – também
ocorreu com o tempo.
Primeiro
alguns líderes judeus que viviam na Palestina e na Babilônia organizaram o
cânon do Antigo Testamento em três categorias: A Lei (Torah), os Profetas
(Nebhim) e os Escritos (Ketubhim). A tradição judaica atribuiu a Esdras essa
iniciativa.
Séculos
mais tarde, líderes cristãos organizaram os livros e cartas do Novo Testamento,
os quais apareceram na ordem atual em 367 a. D. Anastácio, bispo de Alexandria,
teria sido o primeiro a publicar uma lista de todos os 27 livros do N.T. A
aprovação final desse cânon aconteceu no Concílio de Catargo.
Ao
longo dos séculos, Deus, através da igreja cristã, tem preservado Sua palavra,
as Sagradas Escrituras.
Fonte: Na Sala do Pastor
Acesso Teológico
Naldo JB
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