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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Não seja um Cristão virtual!


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Você se lembra dos filhos de Ceva? Eles passavam pela cidade tentando “invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega” (Atos 19:13). Note que eles diziam “a quem Paulo prega”. Eles não conheciam a Jesus por si mesmos. Não eram cheios do Espírito Santo, mas queriam aparentar que estavam. Assim, eles imitaram o que viam Paulo fazer, e buscaram a experiência “virtual” em lugar da realidade. Eles balbuciavam palavras que soavam como palavras “corretas” e usavam técnicas que se assemelhavam às técnicas “corretas”. E você sabe o que aconteceu. Um dia, “o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:15 e 16).

Você pode ser capaz de produzir a silhueta de Nova Iorque, os canais de Veneza ou ainda as pirâmides do Egito no deserto de Las Vegas, mas você não pode falsificar a glória do Deus Todo-Poderoso! A.W. Tozer denuncia esse tipo de cristianismo “virtual” quando diz:
“Os trágicos resultados desse espírito estão diante de nós: vidas superficiais, filosofias religiosas vazias, a preponderância de elementos de diversão nas reuniões evangelísticas, a glorificação dos homens, a confiança em exterioridades religiosas, companheirismo aparentemente religioso, métodos comerciais, o confundir uma personalidade dinâmica com o poder do Espírito… Nenhuma pessoa é responsável por essa insidiosa enfermidade que nos afeta, e nenhum cristão está completamente livre da culpa. Todos nós temos contribuído, direta ou indiretamente, para essa triste situação. Temos estado cegos demais para ver, tímidos demais para nos expressar, ou satisfeitos demais conosco mesmos para desejar algo melhor do que a pobre e mediana dieta com a qual os outros parecem satisfeitos… e, pior de tudo, temos feito com que a Palavra da Verdade se conforme à nossa experiência e aceitado esse plano inferior como a pastagem dos benditos”.
(Trecho do livro “O Retorno da Glória”, páginas 147 e 148, de Randy Maxwell, CPB)
Acesso Teológico
Naldo JB

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