Portanto,
assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Romanos
5:12.
Sendo
nossos primeiros pais colocados no belo jardim do Éden, foram provados quanto a
sua lealdade para com Deus. Eram livres para escolher o serviço de Deus, ou,
pela desobediência, aliarem-se ao inimigo de Deus e do homem. … Caso eles
desconsiderassem os mandamentos de Deus, e dessem ouvidos à voz de Satanás ao falar
ele por meio da serpente, não somente perderiam seu direito ao Éden, mas à
própria vida.
A
primeira grande lição moral dada a Adão foi a da renúncia. Foram-lhe postas nas
mãos as rédeas do domínio de si mesmo. Discernimento, razão e consciência
deviam exercer o controle.
Foi
permitido a Adão e Eva partilharem de toda árvore do jardim, exceto de uma. Uma
única proibição. A árvore proibida era tão atraente e bela como qualquer outra
das árvores do jardim. Foi chamada a árvore da ciência, porque participando
daquela árvore de que Deus dissera: “Dela não comerás” (Gênesis 2:17), teriam o
conhecimento do pecado, a experiência do desobedecer.
Com
que intenso interesse observava todo o universo o conflito que decidiria da
posição de Adão e Eva! Quão atentos escutavam os anjos as palavras de Satanás,
o originador do pecado, enquanto ele… buscava anular a lei de Deus por meio de
seu enganoso raciocínio! Quão ansiosos esperavam eles a ver se o santo par
seria iludido pelo tentador, e cederia a suas artes! Eles se perguntaram a si
mesmos: Vai o santo par transferir sua fé e amor do Pai e do Filho para
Satanás? Aceitarão eles suas mentiras como a verdade?
Adão
e Eva persuadiram-se de que de coisa tão pequenina como comer do fruto
proibido, não poderiam resultar tão terríveis consequências como Deus havia
declarado. Esta pequena coisa, entretanto, era pecado, a transgressão da
imutável e santa lei de Deus, e abriu as comportas da morte e indizível miséria
veio sobre nosso mundo. … Não consideremos coisa trivial o pecado.
Fonte: Ellen
G. White, Para Conhecê-lo, pág. 09.
Acesso Teológico
Naldo JB
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