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segunda-feira, 25 de março de 2013

A Mensagem de João Bastista

João 1: 15-34

Quem era ele?

João se considerava muito pouco diante da grandeza de Cristo (verso 27). Ele só conseguia ver sua indignidade em contraste com a dignidade de Cristo. Para mim, João foi o primeiro discípulo de Cristo, embora não reivindicasse nada, nenhum título, nenhuma posição. Ele justificava a sua missão dizendo: “Eu sou a voz do que clama no deserto” (verso 23).

Havia quatrocentos anos que a nação de Israel se tornara um deserto. Não se ouvia a voz de nenhum profeta. O povo vivia oprimido por seus conquistadores. De repente, o silêncio do deserto foi quebrado por uma voz que se levantou com vigor.

Naquela época, antes de um rei apresentar-se em público, deveria ser anunciado por um arauto. O propósito dessa apresentação era chamar a atenção de todos para aquele que vinha a seguir e que deveria ser ouvido com atenção. A apresentação de uma pessoa muito ilustre era uma tarefa honrosa para o arauto. Sua principal função era pedir os aplausos para quem estava vindo após ele.

Tudo o que encontramos na biografia de João nos dá a certeza de que ele tinha plena consciência do seu papel de arauto, mas ele também tinha plena consciência da condição do povo.

Quem era o Povo?

Quando ele focou a condição do povo, pareceu rude. Para ele, o deserto representava a própria condição do povo: eram pessoas longe de Deus, escravas da vaidade e amantes da posição. Divididas entre dois extremos: o orgulho e o legalismo (Lucas 3:8).

O povo era como a árvore sem fruto. No seu apelo, João pediu que eles produzissem pelo menos um fruto, o fruto do arrependimento (Lucas 3:8).

Sua missão estava concluída quando ele anunciou o Salvador. Como um arauto, depois de cumprida a sua honrosa tarefa, deveria então deixar o palco. Há, porém, um episódio que merece ser destacado antes de João ter-se retirado de cena. Alguém o procurou e anunciou o sucesso de Jesus. Sua resposta foi magnífica: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

Quem era Cristo?

João havia falado sobre si mesmo, havia falado sobre o povo e começou a falar sobre o Messias. Profeticamente, o Messias já havia sido apresentado como o Cordeiro. (Isaías 53:7). João ligou então a figura do cordeiro a três ações: arrependimento, confissão e perdão.

Todos os que aceitam a Jesus como o Messias ocupam o lugar de João e recebem uma nova missão: a missão agora é anunciar a próxima vinda do Messias, não como Cordeiro e Vítima, mas como Senhor e Rei.

A mensagem de João aponta para as marcas da graça salvadora. São MARCAS DE ESPERANÇA para todos nós. O Calvário não é um lugar de morte, é um lugar de vida! A mensagem de João aponta para o Calvário e seu apelo insistente é:
Você aceita o Cordeiro de Deus que tira o pecado de sua vida?
Qual é a sua resposta?


Fonte: Sermão da Semana do Calvário (Negritos meus para destaque).

Acesso Teológico
Naldo JB


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