Silver Spring,
Estados Unidos…[ASN] Um ano depois de o pastor adventista do sétimo dia,
Antonio Monteiro, ter sido preso no Togo por acusações não confirmadas, os
advogados da Igreja e ativistas de direitos humanos estão redobrando esforços
para assegurar a sua libertação.
Este semana, oficiais do governo togolês
rejeitaram o quinto pedido da Igreja Adventista para a libertação imediata de
Monteiro, de acordo com um advogado da sede administrativa da Igreja na região,
União Missão do Sahel, que acompanha o caso de perto.
"Amanhã é o
triste primeiro aniversário da prisão injusta do pastor Monteiro. Estamos
desapontados que o nosso pedido foi mais uma vez recusado apesar dos nossos
esforços em curso", comentou Guy Roger, presidente da União Missão do
Sahel.
Roger, que se
reuniu com Monteiro na prisão em 13 de março, disse que o pastor está bem e
"pela graça de Deus, esperando um milagre”.
Monteiro foi detido
em março de 2012 junto com dois outros cristão acusados como como conspiradores
numa suposta quadrilha de criminosos que traficavam sangue humano.
No entanto, a
testemunha de acusação tem uma história documentada de instabilidade mental e
seu depoimento é considerado pouco confiável, declarou um representante da
Comissão Nacional dos Direitos Humanos no Togo. Provas e testemunhos ainda
sugerem que a declaração comprometendo Monteiro foi obtida sob coação.
Dirigentes da
Igreja disseram que a testemunha conheceu Monteiro quando o pastor lhe
ministrou anteriormente.
Natural de Cabo
Verde, Monteiro desde 2009 havia servido a Igreja no Ministério de Escola
Sabatina e Ministério Pessoal para a União Missão do Sahel, com sede em Lomé.
Uma busca policial na casa de Monteiro e na sede da Igreja logo após sua prisão
não conseguiu produzir qualquer prova de sua ligação com o caso.
A pressão pública
para resolver a série de assassinatos no ano passado provavelmente frustrou sua
libertação e exoneração, informam oficiais da Igreja. Antes da prisão de
Monteiro, grupos de direitos humanos e de uma coalizão de mulheres local acusou
a polícia togolesa de não fazer o suficiente para resolver os crimes.
Dirigentes da
Igreja Adventista disseram que estão planejando uma grande campanha para abril
com enfoque na coleta de assinaturas para uma petição e envio de cartas a
oficiais em Togo exigindo um fim à detenção arbitrária de Monteiro e pedindo a
prisão dos culpados dos crimes.
Apelos anteriores
coordenados pela Igreja incluíram o envio de centenas de cartões de Natal para
Monteiro, um dia mundial de oração e uma conferência de imprensa em Lomé. Uma
segunda conferência de imprensa é esperada para breve, disse Roger.
Líderes adventistas
de liberdade religiosa disseram que pretendem envolver ativamente os jovens nos
esforços para libertar Monteiro. Em vários eventos recentes de assinatura de
abaixo-assinado no estado da Califórnia, EUA, os estudantes universitários fizeram
fila para mostrar seu apoio a Monteiro.
John Graz, diretor
do Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista
a nível mundial, declarou que apelos públicos vão ser intensificados nos
próximos meses, uma estratégia para somar-se aos esforços diplomáticos de
bastidores para obter a libertação de Monteiro.
"Estamos
pedindo a todos os adventistas, todos os cristãos e todas as pessoas que
acreditam na justiça para participarem desta campanha", disse Graz.
Fonte: Portal Adventista
Acesso Teológico
NAldo JB
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