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segunda-feira, 25 de março de 2013

Papa Francisco começa a corrida pelo "Ecumenismo"

Francisco recebeu o Patriarca Ecuménico Bartolomeu


"O Papa Francisco apelou aos membros de todas as religiões e a todos aqueles que não pertencem a nenhuma Igreja para se unirem na defesa da justiça, da paz e do ambiente, e para não permitirem que o valor de uma pessoa seja reduzido “ao que essa pessoa produz e consome”.

Francisco, eleito na semana passada como o primeiro Papa não europeu dos últimos 1300 anos, encontrou-se nesta quarta-feira não só com líderes de Igrejas cristãs não católicas (ortodoxos, anglicanos, luteranos e metodistas), mas também com judeus, muçulmanos, budistas e hindus.

A Igreja Católica está consciente da importância de aprofundar o respeito pela amizade entre homens e mulheres de diferentes tradições religiosas”, disse o Papa argentino durante uma audiência no Vaticano.

Falando em italiano na Sala Clementina, Francisco afirmou que os membros de todas as religiões e mesmo os não-crentes têm de reconhecer a sua responsabilidade conjunta “para com o nosso mundo, para com toda a criação, que temos que amar e proteger”. “Temos que fazer muito para o bem dos mais pobres, dos fracos, dos que estão a sofrer, temos que favorecer a justiça, promover a reconciliação e construir a paz.”

O Papa pediu a todos os que estavam presentes na audiência para lutarem contra “uma visão unidimensional da pessoa humana, segundo a qual um homem é reduzido àquilo que produz e àquilo que consome”, e que considera ser “uma das armadilhas mais perigosas do nosso tempo”.

Embora a história tenha mostrado que qualquer tentativa para eliminar Deus tenha produzido “muita violência, Francisco estendeu a mão a todos aqueles que, não pertencendo a nenhuma religião, procuram “a verdade, a bondade e a beleza. “Eles são os nossos preciosos aliados no compromisso para defender a dignidade humana, construir uma coexistência mais pacífica entre as pessoas e para cuidar da natureza com carinho”, explicou.

Entusiasmo, optimismo e esperança”, resumiu o rabi David Rosen para descrever o que sentiu ao ouvir as palavras do novo Papa. Um sentimento que, segundo o jornalista da Reuters presente na audiência, foi unânime entre os presentes.

Antes da audiência, o Papa teve um encontro privado com o Patriarca Ecumênico Bartolomeu de Istambul, que na terça-feira assistiu à missa inaugural de Francisco. Foi a primeira vez que o líder espiritual dos cristãos ortodoxos marcou presença numa celebração como aquela de um papa em Roma desde o Grande Cisma entre a cristandade ocidental e oriental em 1054.
Fonte: Público (negritos meus para destaque)

Não me apraz dizer coisa alguma, a não ser que a notícia, toda ela e cada pedacinho, é um hino imenso para todos quantos acreditam na profecia bíblica, em particular no entendimento Adventista da mesma.

Deixo alguns textos para mais reflexão:

"É evidente que uma época de grandes trevas intelectuais tem sido favorável ao êxito do papado. Ainda será demonstrado que uma época de grande luz intelectual também é favorável ao seu êxito" (Ellen White, Spirit of Prophecy, v. 4, p. 390).

"O mundo todo há de ser instigado à inimizade contra os adventistas do sétimo dia, porque eles não rendem homenagem ao papado, honrando o domingo, instituição desse poder anticristão" (idem, Testemunhos Para Ministros, p. 37).

"Toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal" (idem, O Grande Conflito, p. 450).

Acesso Teológico
Naldo JB

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