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quinta-feira, 16 de abril de 2015

TV: Quem te vê?


Sem sombra de dúvida, a televisão foi e continua a ser um dos veículos de maior difusão da história da humanidade. Com o rádio e a internet, acredito que seja o trio de maior sucesso quando falamos em comunicação e mídia.

A televisão traz muitos aspectos positivos, sendo o principal deles o entretenimento de baixo custo. Com um aparelho e uma antena, a família tem acesso a uma gama de programas e de informações visuais, incomparável até o surgimento da internet e, consequentemente, da cibercultura. Mas a TV ainda tem muito lugar na sociedade moderna, principalmente com o advento dos canais por assinatura. Hoje, as TVs estão presentes em mais de 97% dos lares dos brasileiros, segundo o Ibope. E mais: 43% das pessoas que navegam na internet estão assistindo TV ao mesmo tempo.
Os gestores de comunicação são apaixonados pela TV. Uma campanha publicitária de grande porte sempre vai considerar televisão, pois além de ser charmoso, favorece a criatividade na hora de criar suas peças. O custo para alcançar mil pessoas (CPM) foi o mais baixo entre todas as mídias (sem considerarmos as novas mídias, que ainda não tem resultados tão comprovados).

Por isso, o espaço na TV é tão custoso. Pelo seu alcance, os canais de TV cobram caro pelo espaço publicitário. Para se ter uma ideia, o Jornal Nacional, principal noticiário da TV brasileira, cobra quase R$ 400 mil por 30 segundos de comercial, com uma só serção! Mesmo com esse custo todo (há programas mais caros), as empresas se digladiam pelo espaço, pois sabem que o seu público estará ali, assistindo.
Fico muito feliz por ver o nosso esforço televisivo. O sucesso da Rede Novo Tempo é inegável. Como nosso canal de TV tem ido longe! Como os resultados que vemos são excepcionais! Estar presente nesse meio tão importante para os brasileiros é imperativo para quem tem uma mensagem tão importante para ser transmitida quanto a nossa.

Mas temos que levar em consideração a questão da audiência. A TV Novo Tempo ainda tem pouca audiência se comparada com as grandes TVs abertas do país. O que fazer? Qual deve ser nosso plano? Simples: além de continuar investindo, como fazemos na TV Novo Tempo, não podemos negligenciar o espaço nos outros canais. Mas isso é possível? Não só possível, como não é tão difícil.

Recentemente tivemos diversas aparições sensacionais no principal canal de TV do país e um dos maiores do mundo: a TV Globo. No programa “Encontro com Fátima Bernardes”, o quarteto Arautos do Rei fez bonito e encantou a audiência e a apresentadora. Semanas depois, no mesmo programa, o Grupo de Sinos do IPAE repetiu o sucesso na época do natal. Há pouco, uma reportagem no Jornal Nacional sobre o Campori Sul-Americano dos Desbravadores mostrou a pujança e o tamanho da nossa Igreja.

Não é para vibrar? Você imagina qual foi o alcance desses momentos? A média de audiência do “Encontro” é de quase 450 mil TVs só em São Paulo (imagine só quantas pessoas estavam assistindo)! E a do Jornal Nacional é de quase 1,8 milhão de TVs ligadas somente na capital paulista. Isso sem contar os vídeos dos eventos, que viralizaram na internet e são vistos até hoje! A título de exemplo, se fôssemos pagar pelas aparições na “Vênus platinada”, a do Arautos teria custado mais de 1, 5 milhão de reais. A do grupo de Sinos custaria algo semelhante. E a reportagem do Campori, quase 2 milhões! E foram gratuitas! Apenas com esses três momentos, em nível nacional, vemos o poder ampliado que temos de comunicação ao considerar a aparição nessa mídia. Isso sem contar o ótimo trabalho feito pelas nossas assessorias de comunicação espalhadas pelo país.

Não se pode desprezar o poder da televisão. Por mais que seu conteúdo seja altamente duvidoso, em geral é um espaço onde o público está. Fico triste quando vejo que tais momentos, que deveriam ser especiais, são desconsiderados por muitos dos nossos próprios irmãos, com argumentos débeis, como aqueles que dizem que a TV é um espaço de “perdição” e que não podemos estar lá.


Não estou, de forma nenhuma, fazendo apologia à TV e ao seu uso constante. Reitero: a audiência da TV é gigantesca e precisamos aparecer lá, pois temos movimentos fantásticos, como os eclesiásticos (Camporis, musicais, distribuição de livros, Missão Calebe etc.), sociais (Quebrando o Silêncio, Vida por Vidas etc.), educacionais, entre outros. Se sua igreja tem um movimento interessante planejado, chame a assessoria de comunicação do campo que eles lhe darão suporte. Não nos escondamos. A TV quer nos mostrar!

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